Ministros do STF elogiam indicação de Cristiano Zanin à Corte

Presidente Lula confirmou indicação de Cristiano Zanin para integrar o STF. Ele atuou na defesa do petista durante os processos da Lava Jato

atualizado 01/06/2023 16:13

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Cristiano Zanin, advogado de Lula TRF-3/ Sylvio Sirangelo

Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) comentaram a indicação do advogado Cristiano Zanin para integrar a Corte. Nesta quinta-feira (1º/6), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) confirmou a indicação de Zanin, que atuou na defesa do petista durante os processos da Operação Lava Jato. O advogado foi indicado para ocupar a vaga deixada pelo ex-ministro Ricardo Lewandowski, que se aposentou do STF em abril.

Questionado sobre a indicação na entrada do plenário do STF, o ministro André Mendonça disse que Cristiano Zanin tem todos os critérios e requisitos para compor a Suprema Corte e desejou sorte ao advogado. Já Gilmar Mendes avaliou a indicação como “positiva”. Nunes Marques, por sua vez, avalisou a indicação como “ótima”, mesma análise feita por Luiz Fux, seu colega de Corte. Roberto Barroso afirmou que, “da minha parte, será muito bem-vindo.”

Cabe aos senadores aprovar ou não o nome de um indicado para o Supremo. Zanin deverá passar por uma sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. Se aprovado, os senadores votarão a indicação.

Quem é Cristiano Zanin

Com 47 anos, Cristiano Zanin é criminalista, professor e advogado que atua nas áreas de direito econômico, empresarial e societário. Advogado de Lula desde 2013, Zanin ganhou notoriedade pela defesa do agora presidente na Operação Lava Jato, ao lado de sua esposa, Valeska Teixeira Zanin Martins.

Foi autor do pedido de habeas corpus impetrado em 2021 no STF que resultou na anulação das condenações de Lula. Com a sentença, que reconheceu a incompetência e parcialidade do juiz Sergio Moro, o petista teve os direitos políticos restaurados e ficou apto a concorrer à Presidência da República em 2022.

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Em setembro de 2020, Zanin foi alvo de mandado de busca e apreensão expedido pelo juiz Marcelo Bretas, responsável pelo braço fluminense da Lava Jato. A suspeita era que Zanin seria o líder de um esquema de fraudes no sistema S e na Fecomércio fluminenses. Na época, Zanin acusou Bretas de ser ligado ao então presidente, Jair Bolsonaro (PL), e alegou que a operação pretendia intimidá-lo.

Em 2023, três dias após os ataques antidemocráticos de 8 de janeiro, apoiadores de Bolsonaro ameaçaram de agressão e hostilizaram o advogado no banheiro do Aeroporto de Brasília. Um dos homens filmou a ação e publicou nas redes sociais. Posteriormente, ele foi identificado e indiciado por ameaça, injúria e incitação a crime. Além de defender Lula, Zanin atua como advogado da Americanas no litígio com o banco BTG Pactual, bem como no processo de recuperação judicial da Varig.

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