Moraes esperou “momento certo” para ordenar ação contra Marcos do Val

Ministro recebeu pedido da PF em abril e optou por aguardar. Ele ordenou a busca e apreensão sem que policiais tivessem requerido a medida

atualizado 15/06/2023 20:29

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Alexandre de Moraes Marcos do Val PF fuzil Igo Estrela/Metrópoles

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), estava desde abril deste ano com a representação na qual a Polícia Federal (PF) solicitou medidas contra o senador Marcos do Val (Podemos-ES).

Os policiais haviam solicitado a prisão do parlamentar ou o afastamento dele do mandato no Senado. Não havia pedido de busca e apreensão.

Moraes, porém, não decidiu de imediato. Optou por deixar a representação da PF em “banho-maria”. Até que, na noite desta quarta-feira, quase dois meses depois, resolveu assinar a ordem cumprida na tarde desta quinta.

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As buscas ocorrem no apartamento funcional ocupado pelo senador em Brasília
Polícia Federal chega ao apartamento funcional de Marcos do Val, em Brasília
Agente da PF sai com malote da operação que mirou Marcos do Val
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Marco do Val é um dos integrantes da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Atos Golpistas

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As buscas ocorrem no apartamento funcional ocupado pelo senador em Brasília

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Polícia Federal chega ao apartamento funcional de Marcos do Val, em Brasília

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Agente da PF sai com malote da operação que mirou Marcos do Val

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Com um detalhe: o pedido dos policiais federais não incluía busca e apreensão. Foi o próprio ministro que, por conta própria, decidiu que esse era o passo que precisava ser dado na investigação.

A ordem foi cumprida no dia aniversário de Marcos do Val, e após ele publicar em uma rede social que “é notório em todos os meios jurídicos e entre e entre os magistrados, por todo o Brasil, as ações anticonstitucionais do ministro Alexandre de Moraes”. O senador ainda escreveu, na sequência: “Quem trai a Constituição é um traidor da pátria!”.

Além de assinar a ordem de busca e apreensão de documentos e dispositivos eletrônicos no gabinete de Marcos do Val no Senado e nos endereços residenciais dele em Brasília e em Vitória, o ministro mandou que os perfis do senador nas redes sociais fossem suspensos.

Do Val é investigado por tentar atrapalhar as investigações sobre os atos terroristas de 8 de janeiro. No começo do ano, ele também admitiu publicamente ter tratado com Jair Bolsonaro sobre um plano para derrubar Moraes e colocar sob suspeição as eleições presidenciais de 2022.

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