O dia 3 de maio deste ano é mais que apenas uma data no calendário para a Praia de Serrambi e o município de Ipojuca (PE), e, principalmente, para as famílias das adolescentes Maria Eduarda Dourado e Tarsila Gusmão. A imagem das adolescentes passeando na praia contrasta com a brutalidade do assassinato delas, após possível tentativa de estupro.
O que ficou conhecido como “Caso Serrambi” completa 20 anos e, com a prescrição da punibilidade, os crimes passarão à condição de marcas permanentes nas famílias.
As adolescentes Maria Eduarda e Tarsila, então com 16 anos, foram passear na praia de Serrambi, município de Ipojuca, no litoral sul de Pernambuco, e desapareceram. Dez dias depois do sumiço, os corpos das duas foram encontrados em estado de decomposição num canavial, em Camela, distrito da mesma cidade, no início de um longo processo de investigação.
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