Nesta quarta-feira (11/1), o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) informou que estuda os últimos detalhes para a regulamentação do processo de prova de vida realizado de forma automática.
A partir deste mês, o sistema deve estar à disposição dos beneficiários. Dessa forma, a comprovação deixa de ser uma responsabilidade do cidadão e passará a ser do instituto. Em razão do período de adaptação à nova modalidade e verificação, por enquanto, não haverá bloqueio de benefícios.
“A regulamentação trará detalhes de como o INSS fará os cruzamentos de dados e de como o segurado deve agir, caso sua prova de vida não seja realizada de modo automático”, afirma o INSS, em nota.
A prova de vida é feita para comprovar se o segurado segue vivo, dessa forma, ainda sendo apto para continuar a receber o benefício.
Como funciona
De acordo com anúncios anteriores, a prova de vida ocorrerá por meio de cruzamentos de dados. As informações coletadas vão confirmar se o titular do benefício realizou algum ato registrado em bases de dados mantidas pelos órgãos públicos federais.
Valerão como prova de vida, por exemplo, registros de vacinação, consultas no Sistema Único de Saúde (SUS), comprovantes de votação nas eleições e emissão de passaportes, carteiras de identidade ou de motorista.
Nos casos em que não for possível realizar a comprovação de vida automática, o beneficiário será notificado sobre a necessidade de aplicação de prova de vida, que deverá ser feita, preferencialmente, por meio eletrônico.
Apesar de não ser mais obrigatório, quem preferir pode fazer a prova de vida como nos anos anteriores, indo a uma agência da rede bancária ou usando o Meu INSS. É importante destacar que o beneficiário não deve procurar uma agência do INSS para fazer a prova de vida.
