Goianas presas na Alemanha têm prisão mantida após audiência

As duas goianas estão presas há cerca de um mês. Provas da PF terão que ser enviadas ao país europeu por meio do Itamaraty

atualizado 05/04/2023 11:54

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Aeroporto de Goiânia Vinicius Schmidt/Metrópoles

Goiânia – As duas goianas presas na Alemanha tiveram a prisão mantida pela Justiça de Frankfurt após audiência de custódia na manhã desta quarta-feira (5/4). A duas completaram um mês detidas numa penitenciária feminina da cidade e foram presas após terem a etiqueta da bagagem trocada por malas com drogas.

O caso foi revelado nessa terça-feira (4/4), após uma operação deflagrada pela Polícia Federal (PF) para combater uma nova forma que traficantes estão usando para levar cocaína para a Europa.

De acordo com o gabinete de Assuntos Internacionais de Goiás, que acompanha o caso, um juiz alemão pediu que as provas obtidas pela Polícia Federal durante a investigação sejam enviadas pelo Ministério da Justiça e pelo Itamaraty. Durante a audiência, o juiz informou que a PF enviou o inquérito via adida aduaneira.

Ainda segundo as autoridades alemãs, há fortes indícios de que as brasileiras são mesmo inocentes, no entanto, elas querem ter acesso a todos os vídeos obtidos pela Polícia Federal e ao inquérito completo, com a prisão dos suspeitos, antes de soltá-las.

Passageiras presas

No último dia 5 de março, duas passageiras de Goiânia (GO), um casal de veterinária e personal trainer, tiveram as bagagens trocadas e foram presas por tráfico internacional de drogas em Frankfurt, na Alemanha.

As bagagens foram despachadas no Aeroporto Santa Genoveva, em Goiânia, mas as etiquetas das malas foram trocadas no Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP). As bagagens originais das passegeiras ainda não foram encontradas

Segundo a PF, as passageiras, que ainda se encontram presas em Frankfurt, informaram que não tinham conhecimento do conteúdo ilícito dentro das malas e que as bagagens apreendidas não eram delas.

“Em favor das brasileiras presas há uma série de evidências que levam a crer, de fato, que não há envolvimento delas com o transporte da droga, pois não correspondem ao padrão usual das chamadas ‘mulas do tráfico’”, diz a PF.

A operação que combate essa nova modalidade de tráfico internacional de drogas foi deflagrada nesta terça e batizada de Iraúna.

Segundo o chefe do gabinete de Assuntos Internacionais, Giordano Sárvio Cavalcante de Souza, o casal comprou a viagem com antecedência e ia passear em vários países europeus.

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