GO: advogada é indiciada por envenenar e matar ex-sogro e a mãe dele

Amanda Partata, de 31 anos, foi indiciada por dois homicídios e duas tentativas de homicídio. Ela está presa desde o último mês de dezembro

atualizado 17/01/2024 12:05

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Foto colorida da advogada Amanda Partata em audiência de custódia - Metrópoles Reprodução/ TJGO

Goiânia – A advogada Amanda Partata, de 31 anos, suspeita de envenenar e matar o ex-sogro e a mãe dele, foi indiciada pelos crimes. Além dos dois homicídios, ela responderá por outras duas tentativas de homicídio, relacionadas ao tio e ao avô do ex-namorado, após oferecer bolo envenenado a eles. O caso aconteceu na capital goiana no último mês de dezembro.

Os crimes são: homicídio consumado duplamente qualificado (por motivo torpe e pelo emprego de veneno) contra Leonardo Pereira Alves, de 58 anos; homicídio consumado duplamente qualificado (por motivo torpe e pelo emprego de veneno) e agravado pela idade contra Luzia Alves, de 86 anos; homicídio tentado duplamente qualificado por motivo torpe e emprego de veneno praticado contra o tio do ex-namorado e homicídio tentado duplamente qualificado (por motivo torpe e emprego de veneno) e agravado pela idade da vítima contra o avô do ex-namorado, de 82 anos.

Mãe e filho morreram em 17 de dezembro, após terem vômito, diarreia e dores abdominais, horas depois da refeição com a acusada. O laudo da perícia apontou que as mortes foram causadas por uma substância altamente tóxica introduzida em dois bolos de pote.

Em depoimento, o tio do ex, de 60 anos, afirmou ter recusado o bolo porque perderia o apetite para o almoço. Já o avô prestou depoimento à Polícia Civil (PC) 10 dias após o crime, em 27 de dezembro, e disse que não comeu o bolo por ter diabetes.

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Juiz determinou continuidade da prisão de advogada suspeita de homicídios

Reprodução/ TJGO
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Ela foi presa na quarta-feira (20/12)

Reprodução/TV Anhanguera
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Empório onde os produtos foram comprados está localizada no Setor Marista, em Goiânia

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A PCGO ainda não sabe se os alimentos foram envenenados no hotel ou no local do crime

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Ao sair do empório, ela voltou para o hotel, antes de ir para a casa das vítimas

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Polícia suspeita que veneno tenha sido manipulado em suco

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A jovem comprou alimentos para um café da manhã

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Amanda fez compras em um empório no domingo (17/12) de manhã

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Advogada Amanda Partata durante audiência de custódia

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Conversa de advogada com ex-namorado

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Advogada abraçando ex-sogro que morreu envenenado

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Médico Leonardo Pereira Alves Filho é ex de advogada suspeita de matar pai e avó dele

Reprodução/ TV Anhanguera
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Amanda durante café da manhã, quando teria envenenado as vítimas

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Advogada é suspeita de matar dois envenenados

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Mãe e filho morreram após suposto envenenamento em Goiânia

Reprodução

Envenenamento no café da manhã

O envenenamento aconteceu no dia 17 de dezembro. Amanda foi até a casa da família do ex-namorado levando um café da manhã, com pão de queijo, biscoitos, suco e bolos de pote, que ela havia comprado em um empório, nas proximidades do hotel onde estava hospedada em Goiânia.

Segundo a Polícia, a advogada comprou 100 ml de veneno, quantidade suficiente para matar várias pessoas e, conforme o laudo, a substância foi colocada em dois potes de bolo, de uma famosa doceria da cidade. A Polícia Científica disse ainda que o veneno é considerado “potente” e foi usado em grande quantidade. Mesmo em pequenas doses, a substância é tóxica e letal e não tem sabor nem odor. Ou seja, não é possível ser percebida.

Três dias depois das mortes das vítimas, Amanda foi presa e negou ter cometido o crime. Segundo a polícia, ela fingiu passar mal durante o depoimento.

Advogada sentia rejeição

Segundo o delegado Carlos Alfama, que comandou a investigação, os assassinatos teriam sido motivados pelo sentimento de rejeição da mulher após o fim do relacionamento com o médico Leonardo Pereira Alves Filho, filho de Leonardo Pereira Alves, uma das vítimas, e pela vontade de causar o “maior sofrimento possível” ao ex-namorado. “Amanda acreditava que o maior medo do ex-namorado era perder os familiares”, disse o delegado.

A investigação também apontou que Amanda forjou uma gravidez como pretexto para se manter próxima da família. Ela está presa desde o dia 20 de dezembro.

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