A operação militar de Garantia de Lei e de Ordem (GLO) instituída em portos e aeroportos brasileiros em novembro deste ano resultou na prisão de 432 suspeitos e na apreensão de 56 toneladas de drogas. A ação militar também causou um prejuízo superior a R$ 48 milhões aos criminosos, de acordo com balanço divulgado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) na tarde desta quinta-feira (21/12).
A informação foi detalhada pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, em cerimônia de balanço do ano à frente da pasta. Além dos índices de prisões e apreensões, os militares alocados realizaram um total de 187,2 mil revistas.
Os dados do balanço são referentes ao período entre 6 de novembro e 15 de dezembro. As ações foram realizadas nos aeroportos de Guarulhos (SP), do Galeão (RJ) e nos portos de Portos de Santos (SP), Itaguaí (RJ) e da cidade do Rio de Janeiro.
Só nos portos, foram 3,8 mil embarcações fiscalizadas, com a vistoria de 3,3 mil containers e 19,8 mil cargas inspecionadas. Nos aeroportos, foram 863 policiamentos no espaço aéreo nas faixas de fronteira.
Veja o balanço da GLO:
- Revistas em veículos: 78.808;
- Revistas em funcionários: 21.617;
- Revistas em passageiros: 86.853;
- Fiscalização de embarcações: 3.853;
- Containers vistoriados: 3.343;
- Inspeção de cargas: 19.891;
- Policiamento do Espaço Aéreo na Faixa de Fronteira: 863;
- Pessoas presas: 432;
- Drogas apreendidas: 56 toneladas;
- Valor estimado de ativos ilícitos apreendidos: R$ 48.052.825,61;
Quanto às revistas realizadas, os militares contabilizaram um total de 187,2 mil. Mais de 78,8 mil feitas em veículos, 86,8 mil em passageiros, e 21,6 mil em funcionários.
A operação da GLO envolveu a Polícia Federal (PF), a Força Nacional, a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a Marinha do Brasil (MB), o Exército Brasileiro (EB), a Força Aérea Brasileira (FAB), e a Receita Federal (RF).
Relembre a operação de Garantia de Lei e da Ordem
A operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) que entrou em vigor na segunda-feira (6/11), e passou a permitir a atuação das Forças Armadas em aeroportos e portos do Rio de Janeiro e de São Paulo, especificamente no combate ao crime organizado, até 3 de maio de 2024.
O uso das Forças Armadas ocorreu em cinco locais (sendo três portos e dois aeroportos internacionais), onde atuam principalmente as forças da Marinha e da Aeronáutica. As inspeções nos portos visam, em princípio, combater o tráfico de drogas.
Alguns especialistas consideram que a GLO pode causar atrasos na liberação dos itens aeroportuários.
