Flávio Bolsonaro diz que associação entre o pai e Marielle é “escrota”

Flávio Bolsonaro afirmou que conviveu com Marielle Franco na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro "de forma respeitosa"

atualizado 03/05/2023 17:35

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O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) chamou de “escrota” a associação entre o pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), e a vereadora e ativista Marielle Franco, executada a tiros no Rio de Janeiro em 2018.

A declaração foi dada horas após busca e apreensão na casa do ex-vereador Marcello Moraes Siciliano, do Rio de Janeiro, em investigação da Polícia Federal. Ele é acusado de envolvimento no esquema que supostamente fraudou dados do Ministério da Saúde para adulterar o cartão de vacinação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Siciliano foi investigado pela Polícia Civil e pelo Ministério Público do Rio de Janeiro por suposta participação na morte de Marielle. De acordo com as investigações da PF na operação desta terça, o ex-vereador foi citado em mensagens enviadas por Ailton Gonçalves Moraes Barros, major do Exército, ao ex-ajudante de ordens de Bolsonaro Mauro Cid.

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Agentes da PF na casa de Bolsonaro

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Polícia Federal, nesta quarta-feira, faz busca e apreensão na casa do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro após prisão de seu ex-ajudante Mauro Cid

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Advogado de Bolsonaro chega ao Solar de Brasília II para acompanhar a busca e apreensão na casa do ex-presidente

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Bolsonaro é investigado na Operação Venire, que investiga associação criminosa acusada de inserção de dados falsos de vacinação contra a Covid-19

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A PF também prendeu, nesta quarta-feira (3/5), o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro

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Nas menssagens, Ailton teria dito a Cid que sabia quem é o mandante da morte de Marielle Franco, e que haviam tentado incriminar Siciliano no caso. Cid também foi preso na operação desta quarta.

Em discurso no plenário do Senado nesta quarta, Flávio Bolsonaro chamou de “escrota” a associação entre a família Bolsonaro e a morte de Marielle Franco.

“Essa tentativa de esculachar o presidente foi autorizada por um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). Na mesma operação, foi alvo um ex-vereador que, há um tempo atrás, era acusado de participar do grupo que mandou matar Marielle. Qual é a intenção? Pelo o que eu saiba, essa pessoa nem está mais no inquérito porque não tinha nada. A intenção é tentar, mais uma vez, vincular Bolsonaro ao assassinato de Marielle?”, questionou.

Depois, o senador afirmou que conviveu com Marielle Franco na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro “de forma respeitosa”. Ele avaliou que a investigação de envolvidos no assassinato da vereadora no mesmo inquérito que apura o caso de Bolonaro é “escrota”.

“Essa narrativa criminosa, de mais uma vez tentar envolver Bolsonaro a esse assunto, desculpa a palavra, é escrota. Isso é muito escroto. Até onde vai o nível de perseguição de algumas pessoas contra o presidente Bolsonaro?”, perguntou.

Operação contra Bolsonaro

A Polícia Federal apreendeu, na manhã desta quarta-feira (3/5), o celular do ex-presidente Jair Bolsonaro. O mandado de busca e apreensão foi cumprido na casa do político em um condomínio do Jardim Botânico, a 13 km do centro de Brasília. Bolsonaro não forneceu a senha do celular.

A medida ocorreu no âmbito da Operação Venire, que investiga uma associação criminosa acusada pelos crimes de inserção de dados falsos de vacinação contra Covid-19 nos sistemas do Ministério da Saúde.

No total, são cumpridos 16 mandados de busca e apreensão e seis de prisão preventiva em Brasília e no Rio de Janeiro. Ao menos dois ajudantes de ordem e seguranças do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foram presos. Um deles é o ex-policial Max Guilherme, ex-assessor especial de Bolsonaro.

Outros dois presos são Mauro Cid, ex-ajudante de ordens, e Sérgio Cordeiro, ex-assessor e segurança de Bolsonaro. Um outro assessor, Marcelo Câmara foi alvo de busca e apreensão. Todos viajaram para Orlando, nos Estados Unidos, com o ex-presidente, no final de 2022.

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