Ex-deputado Jean Wyllys critica ministro de Lula: “É um mau-caráter”

Em podcast, o ex-deputado Jean Wyllys comentou sobre suas desavenças recentes com Paulo Pimenta, ministro-chefe da Secom do governo Lula

atualizado 09/09/2023 17:59

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De volta ao Brasil após quatro anos de autoexílio, Jean Wyllys comentou sobre suas desavenças recentes com o Paulo Pimenta, ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social (Secom), que foi classificado como “mau-caráter” pelo o ex-deputado. A briga, comentou Wyllys no podcast Bee40tona, ocorreu depois do convite do presidente Lula para que retornasse ao país e fizesse parte da pasta de comunicação do governo.

Durante a entrevista, o ex-deputado conta sobre uma reunião com Lula e Pimenta. Na ocasião, percebendo um problema de enfrentamento à desinformação, o presidente ordenou que Wyllys estivesse na Secom. Apesar da recomendação, o político afirmou não queria estar na “linha de frente” por conta do processo que viveu com difamação e fake news.

“Acho que o Paulo Pimenta não acreditou que eu queria ficar na retaguarda. Ele se sentiu ameaçado e fez um processo de sabotagem em relação à minha ida para o governo”, afirmou Wyllys. Na sequência, o ex-deputado disse que um tuíte seu, criticando o governador Eduardo Leite (PSDB-RS), foi tirado de contexto para fazer parecer que ele era tóxico e radioativo.

“Paulo Pimenta fez esse trabalho de defenestração da minha imagem de maneira sórdida. E eu digo, sem medo: Paulo Pimenta é um mau-caráter. Quando isso aconteceu, pensei: “Não é isso. Eu não tenho que estar no governo”. Se para estar no governo eu tenho que me silenciar, não posso criticar o Eduardo Leite nem apontar os equívocos do próprio Lula, eu não quero estar”, continuou o político.

Sobre o assunto, o Metrópoles entrou em contato com o ministro Paulo Pimenta, que preferiu não comentar o caso.

Críticas a Eduardo Leite

No mesmo podcast, Jean Wyllys relembrou a confusão gerada após criticar falas do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, defendendo a continuação do programa das escolas cívico-militares.

Leite, no entanto, anunciou que seu estado manteria o programa. No Twitter, Wyllys chamou o governador de “gay com homofobia internalizada”.

“Que governadores heteros de direita e extrema-direita fizessem isso já era esperado. Mas de um gay…? Se bem que gays com homofobia internalizada em geral desenvolvem libido e fetiches em relação ao autoritarismo e aos uniformes; se for branco e rico então… Tá feio, bee!”, escreveu o ex-deputado na época da briga.

No podcast, Jean ressaltou: “Outra coisa é você, como governador do estado, performar politicamente a partir desse inconsciente, que é grave. E vindo de um homem gay, não era esperado. Aí, a solidariedade a ele, inclusive por parte de muitos gays, tem a ver com o fato de que ele está dentro de um padrão de homossexualidade que se espera. Ele é bonito, branco. Ele é um equívoco. É um neoliberal, equivocado”.

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