Ex-bombeiro fez campana para matar Marielle Franco, diz delator

Em delação premiada, ex-PM Elcio Queiroz revelou detalhes sobre execução da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes

atualizado 24/07/2023 11:59

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Foto colorida de Maxwell Simões Correa-Suel- caso Marielle Franco - Metrópoles Reprodução

O ex-bombeiro Maxwell Simões Correa, conhecido como Suel, é suspeito de ter feito campana para acompanhar a rotina da vereadora Marielle Franco, produzindo informações que levaram à execução da política e do motorista Anderson Gomes em 14 de março de 2018.

Além da vigilância da vereadora, Maxwell também teria ajudado na manutenção e guarda do carro usado no crime e auxiliou os executores na troca das placas dos veículos. Ele também teria contratado a pessoa que foi responsável por se desfazer do veículo, segundo a Polícia Federal (PF).

Suel foi preso pela pela PF na manhã desta segunda-feira (24/7), no Rio de Janeiro, no contexto da Operação Élpis. Sete mandados de busca e apreensão foram cumpridos no estado.

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Ronnie Lessa e Élcio Queiroz, suspeitos de matar Marielle Franco

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Maxwell Simões Corrêa, o Suel, foi expulso do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro

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Marielle e a irmã, Anielle Franco

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Marielle Franco

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Reprodução/facebook

A prisão de Suel e os mandados de busca foram possíveis graças à delação premiada do ex-PM Elcio Queiroz, preso por suspeita de envolvimento no caso.

O ex-bombeiro já havia sido preso temporariamente e foi condenado por ter atrapalhado as investigações. No entanto, agora, a polícia tem provas do envolvimento direto de Suel no assassinato. A delação também confirmou a participação do também ex-PM Ronnie Lessa, preso por matar Marielle.

“Nessa delação, o senhor Élcio revelou a participação de um terceiro indivíduo, que é o senhor Maxwell, e confirmou a participação dele mesmo e do Ronnie Lessa”, destacou o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino.

Novas provas e delação

Segundo o ministro, a delação só foi possível porque os investigadores conseguiram novas provas que não permitiram que Elcio Queiroz continuasse a negar participação no crime.

Equipes da Polícia Penal Federal participaram da negociação para a delação. A Polícia Federal realiza a investigação em parceria com o Ministério Público do Rio de Janeiro.

Quando assumiu o cargo de ministro, em 2 de fevereiro, Dino disse que desvendar o cado Marielle era questão de honra. Os detalhes da delação estão em sigilo. Os benefícios que Elcio ganhou pela delação não foram revelados, mas Dino garantiu que o ex-PM permanece preso em regime fechado.

Dino ainda defendeu que agora encerra a parte da investigação dos executores e começa a parte do inquérito sobre os mandantes do crime. Ele disse que novas operações devem ocorrer nas próximas semanas a partir das provas colhidas na busca e apreensão desta segunda.

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