O ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, visitou nesta quinta-feira (9/11) o Congresso Nacional. Ele conversou com líderes partidários, parlamentares e com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), durante a sessão conjunta das casas.
Padilha agradeceu pela aprovação da proposta de emenda à Constituição (PEC) da Reforma Tributária, concluída em dois turnos na quarta-feira (8/11), no Senado Federal. O texto, agora, retorna à Câmara dos Deputados. O ministro também ressaltou as prioridades do governo federal até o fim do ano.
Após conversa com jornalistas, Padilha seguiu para reunião na liderança do Partido Progressistas (PP), junto ao líder do governo no Congresso Randolfe Rodrigues (sem partido-AP). O encontro foi com o deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), relator da reforma tributária na Câmara.
Antes, porém, se dirigiu até a sala da liderança do Partido Liberal (PL), de oposição ao governo, no mesmo corredor. Lá, Padilha foi informado de que os parlamentares da sigla não estavam presentes.
“Ex-presidente foi único derrotado”
Durante a entrevista coletiva, Padilha diminuiu as novas exceções incluídas no texto. “Os temas que são incorporados na votação foram necessários pra gente garantir maioria constitucional”, pontuou. O ministro também comentou a mobilização do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para tentar não aprovar a PEC.
“Quero deixar claro que a reforma tributária é uma vitória do Brasil, não é tema do governo ou da oposição, apesar de ter ficado muito claro no dia de ontem que o principal derrotado foi o ex-presidente [Jair Bolsonaro] que tentou, na véspera da votação, mais de uma vez, impedir e fazer campanha contra a reforma tributária”, disse Padilha.