Eliziane Gama: “Torres tem, sim, responsabilidade por atos de 8/1”

Ex-secretário de Segurança Pública do DF e ex-ministro da Justiça do governo de Jair Bolsonaro (PL), Anderson Torres depõe à CPMI do 8/1

atualizado 08/08/2023 13:53

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eliziane gama Hugo Barreto/Metrópoles

A senadora Eliziane Gama (PSD), relatora da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro, afirmou que o depoimento do ex-secretário de Segurança Pública do DF e ex-ministro da Justiça do governo de Jair Bolsonaro (PL) Anderson Torres constata que ele teve responsabilidade em relação aos atos antidemocráticos.

“O depoimento traz para nós a constatação de que ele tem, sim, responsabilidade em relação a esses atos de 8/1, muito embora ele tente colocar que não há pela parte dele nenhum tipo de responsabilidade”, declarou a parlamentar, logo após a pausa da sessão desta terça-feira (8/8) para almoço.

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Anderson Torres depõe à CPMI do 8 de Janeiro
Anderson Torres presta depoimento à CPI do 8/1
Ex-secretário e ex-ministro em depoimento à CPMI
Anderson Torres chega ao Senado para depoimento em CPI
Anderson Torres chega ao Senado Federal
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Torres na CPI do 8/1

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Ex-secretário e ex-ministro em depoimento à CPMI

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Anderson Torres chega ao Senado para depoimento em CPI

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Tornozeleira eletrônica usada por Anderson Torres

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O ex-ministro chegou ao Senado por volta das 8h50, e a sessão teve início às 9h24. Torres foi conduzido à mesa por volta de 9h35. Agora, a CPI suspende os trabalhos até as 14h10.

Torres é ouvido pelo colegiado na condição de investigado, mas uma decisão judicial garante seu direito de permanecer em silêncio durante a oitiva. A determinação foi proferida pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e prevê que o ex-ministro não seja obrigado a responder perguntas que possam implicar autoincriminação. Mesmo assim, Torres responde a todas as perguntas da CPI.

Durante a oitiva, o ex-secretário afirmou que “se o protocolo [PAI] fosse seguido à risca, seríamos poupados dos lamentáveis atos de 8 de janeiro”.

O procedimento ao qual Anderson Torres se refere é o Protocolo de Ações Integradas (PAI), que contempla ações coordenadas de segurança para a manutenção da ordem pública. “O documento previa o fechamento da Esplanada (dos Ministérios). Posso afirmar que houve falha grave na execução do PAI. Se tivessem seguido à risca, os atos não teriam sido consumados”, alegou.

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