O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), defendeu, nesta segunda-feira (8/1), que a participação dele no ato em alusão ao marco de um ano após os ataques antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023 não representa um sinal de apoio ao governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e sim uma defesa ao Estado Democrático de Direito.
“Não importa se é de esquerda, se é de direita, eu não estou aqui no dia 8 de janeiro pelo governo, pelo governo Lula, com conotação político-eleitoral. O Estado Democrático de Direito sofreu um ataque no Brasil, uma tentativa de golpe, inclusive, e nós temos que lembrar disso”, declarou o governador à imprensa.
Eduardo Leite chegou ao Congresso Nacional por volta das 14h50, para a solenidade no Senado Federal. Leite é o único governador de um estado da região Sul que confirmou presença no evento em Brasília.
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Segundo Leite, “o Estado Democrático de Direito sofreu um ataque no Brasil. Uma tentativa de golpe, inclusive, e nós temos que lembrar disso e deixar bem registrado que tivemos uma tentativa de golpe”, seguiu.
Ato no Congresso
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e demais chefes de Poderes conduzem, nesta segunda-feira (8/1), um ato em defesa da democracia, no Congresso Nacional, um ano após as invasões de extremistas bolsonaristas às sedes dos Três Poderes.
Na ocasião, apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) que não aceitaram a derrota nas eleições de 2022 invadiram e depredaram as sedes do Congresso Nacional, do Supremo Tribunal Federal (STF) e o Palácio do Planalto.
A solenidade começou por volta das 15h, no Salão Negro do Congresso Nacional. Participam do evento os presidentes do Senado Federal, Rodrigo Pacheco; do STF, Luís Roberto Barroso; e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Bem como o procurador-geral da República, Paulo Gonet.
