Desenrola, programa de renegociação de dívida, vai sair até fim do mês

Anúncio sobre o Desenrola foi feito pela presidente da Caixa, Rita Serrano, em evento do banco público nesta terça-feira (7/2), em Brasília

atualizado 07/02/2023 15:32

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Cédulas de dinheiro amontoadas. Há notas de cem e de cinquenta - Metrópoles Pixabay/Pexels

O programa Desenrola – para renegociação de dívidas de famílias brasileiras – está em reta final de elaboração pelo governo federal e deve ser apresentado até o final do mês de fevereiro, segundo a presidente da Caixa Econômica Federal (CEF), Rita Serrano. O programa, encampado pelo Ministério da Fazenda, era uma proposta de campanha e tem sido discutido com os bancos públicos desde a segunda semana de janeiro.

Uma das ideias que chegou a ser levantada era de oferta de incentivos para empresas que oferecessem os maiores descontos e também a famílias que pagassem em dia.

“O programa Desenrola, que é uma iniciativa do Ministério da Fazendo tendo como parceiros principais a Caixa e o BB [Banco do Brasil], tem como premissas diminuir o endividamento das famílias, mas o desenho dele como um todo ainda não está pronto. A previsão é agora, no final do mês, ser apresentado”, disse Serrano nesta terça-feira (7/2), após cerimônia de abertura da reunião de gestores da rede de atendimento do banco público.

A presidente da Caixa salientou que “algumas medidas dele talvez tenham que passar pelo Congresso Nacional”, o que pode adiar sua implementação efetiva.

No evento desta terça, a Caixa também anunciou que os beneficiários de programas sociais, como o Bolsa Família, terão cartão com função débito, além do saque já existente.

A pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o banco público também irá reativar as salas das cidades, para aproximar a Caixa das demandas municipais. Segundo Serrano, a partir de 13 de março serão instaladas 57 salas em todas as regiões do país.

Ausência de Lula

De última hora, o presidente Lula faltou ao evento, realizado no Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB), em Brasília. O evento constava na agenda presidencial desde a noite de segunda-feira (6/2).

A ausência de Lula foi comunicada às autoridades minutos antes da cerimônia ter início. O mandatário é representado pelo ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa. Este seria o primeiro encontro presencial de Lula com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, após as declarações sobre a taxa de juros e a autonomia do Banco Central (BC).

O ministro Rui Costa alegou que a falta de Lula no evento ocorreu por questões de agenda, mas afirmou que ele “queria muito estar aqui”.

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