Dino alfineta alvos de operação contra Mauro Cid, pai e Wassef: “Caminho clássico para corrupção”

Operação da PF investiga peculato e lavagem de dinheiro por parte de Mauro Cid, o pai dele, Frederick Wassef e tenente do Exército

atualizado 11/08/2023 10:14

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Imagem colorida do Ministro da Justiça e Segurança Pública Flávio Dino - Metrópoles Vinícius Schmidt/Metrópoles

O ministro da Justiça e Segurança Pública (MJSP) Flávio Dino (PSB) se pronunciou, nas redes sociais, sobre a Operação Lucas 12:2, deflagrada pela Polícia Federal (PF) nesta sexta-feira (11/8). A ação tem como alvo o general do Exército Mauro César Lourena Cid; o filho dele, o tenente-coronel Mauro Cid; o tenente do Exército Osmar Crivelatti, também ex-ajudante de ordem de Jair Bolsonaro; e o advogado Frederick Wassef.

“É um caminho clássico de corrupção e lavagem de dinheiro”, escreveu Dino.

Flávio Dino ainda postou no Twitter que “muitos veem como um crime ‘seguro'” e que, por isso, era preciso investigar o assunto. Apesar de não citar abertamente a operação e nem os alvos de mandados de busca e apreensão da PF, conforme noticiou a coluna do jornalista Igor Gadelha, no Metrópoles, a publicação ocorre no mesmo dia, e poucos minutos depois, dos grandes veículos de imprensa noticiarem o fato.

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Mauro Cid mudou estratégia de defesa e contou o que sabe à PF

Hugo Barreto/Metrópoles
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O oficial ficou preso por quatro meses

Hugo Barreto/Metrópoles
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Conversa de Mauro Cid em suposta comercialização de presentes recebidos no exterior

CNN Brasil/Reprodução
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Joias entregues por Bolsonaro à União

Divulgação/Defesa Bolsonaro
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Joias sauditas apreendidas no Aeroporto de Guarulhos com comitiva do presidente Jair Bolsonaro, em 2021

Reprodução
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Estojo entregue ao ex-presidente Bolsonaro contendo kit com relógio com pulseira em couro, par de abotoaduras, caneta rosa gol, anel e um masbaha rose gold, todos da marca suíça Chopard

Reprodução

Confira o post de Flávio Dino

Entenda a operação

A relação entre venda de presentes oficiais e o nome de Mauro Cid apareceu há alguns dias. A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga os atos antidemocráticos de 8 de janeiro teve acesso a e-mails em que o tenente-coronel Mauro Cid negocia um relógio Rolex, de US$ 60 mil (cerca de R$ 300 mil), recebido em viagem oficial.

A Operação Lucas 12:2 investiga atuação de associação criminosa de peculato e lavagem de dinheiro. De acordo com a corporação, os investigados utilizariam “a estrutura do Estado brasileiro para desviar bens de alto valor patrimonial, entregues por autoridades estrangeiras em missões oficiais a representantes do Estado brasileiro, por meio da venda desses itens no exterior”.

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