O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, listou, na tarde desta segunda-feira (9/1), os crimes cometidos no último domingo (9/1) por bolsonaristas na invasão aos prédios do Congresso Nacional, Palácio do Planalto e Supremo Tribunal Federal (STF).
Segundo o ministro, as 1.500 pessoas detidas ou presas pelos atos responderão por:
- Tentativa de golpe de Estado;
- Tentativa de abolição violenta do estado de direito;
- Dano qualificado;
- Associalçao criminosa;
- Lesão corporal.
“De um modo geral, esses eventos não obtiveram êxito, que era gerar uma espécie de efeito dominó. Alguns acreditavam que a partir do momento de subida da rampa, se produzisse uma sensação de anomia”, disse o ministro.
Dino informou que houve 209 prisões em flagrante, e 1,2 mil extremistas foram ouvidos, até o momento.
Terror nos Três Poderes
Depois de uma tarde de depredações em prédios dos Três Poderes, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou, ainda no domingo (8/1), uma intervenção federal na segurança pública do DF por meio da Garantia da Lei e da Ordem (GLO).
Entenda o que significa a intervenção federal na segurança pública do DF decretada por Lula
Além de depredar vidros e mobílias, os criminosos quebraram e roubaram obras de arte dos respectivos locais.
A medida decretada por Lula valerá, inicialmente, até 31 de janeiro. Com a intervenção, a Polícia Militar, a Polícia Civil, as polícias penais e todas as forças de segurança pública do DF passam a responder ao governo federal.
O documento permite, ainda, que as Forças Armadas atuem em Brasília para a retomada da ordem pública. O objetivo é frear a depredação e as ações violentas que manifestantes bolsonaristas promovem na capital.