Dino classifica negociação de joias de Bolsonaro como “comércio criminoso”

A declaração de Dino repercute operação da Polícia Federal (PF) contra pessoas do entorno de Bolsonaro na manhã desta sexta-feira (11/8)

atualizado 11/08/2023 15:55

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Imagem colorida mostra o ministro da justiça e segurança Pública flávio dino de terno e gravata - Metrópoles Reprodução

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, classificou como “comércio criminoso” a negociação de joias promovidas por assessores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A declaração repercute operação da Polícia Federal (PF) contra pessoas do entorno de Bolsonaro na manhã desta sexta-feira (11/8).

“Há direta relação entre o desespero golpista e o comércio criminoso de joias milionárias. Ou seja, era uma tentativa de golpe monetizado. Acima de tudo e de todos, estava o vil metal – Mamom – e não Deus ou o Brasil”, afirmou Dino.

Nesta segunda (11/8), a PF cumpriu mandados de busca e apreensão em endereços relacionados ao ex-ajudante de ordens de Bolsonaro Mauro Cid; contra o pai dele, Mauro Cesar Lourena Cid; o ex-advogado de Bolsonaro Frederick Wassef; e Osmar Crivelatti.

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General Mauro Lourena Cid e o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid, foram alvos de operação da PF nesta sexta (11/8)

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Print de anúncio de kit de joias de Bolsonaro colocado em leilão on-line

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Kit de joias que teria sido vendido por Mauro Cid

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Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro

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Mauro Cid mudou estratégia de defesa e contou o que sabe à PF

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A ação mira recebimento de presentes no exterior pelo Estado brasileiro e, depois, comercializados para lucro próprio. O ministro Alexandre de Moraes, do STF, autorizou busca e apreensão contra os investigados no escopo do inquérito que apura as milícias digitais.

Documento da Polícia Federal que embasou busca e apreensão contra uma “organização criminosa de peculato e lavagem de dinheiro” levanta a suspeita de que Bolsonaro receberia a verba das vendas irregulares de presentes em dinheiro vivo.

No documento enviado a Moraes, a PF aponta que as mensagens trocadas entre os ex-assessores mostram haver “um esquema de peculato para desviar ao acervo privado do ex-Presidente da República Jair Bolsonaro, os presentes de alto valor recebidos de autoridades estrangeiras, para posterior venda e enriquecimento ilícito do ex-presidente”.

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