Dino: 6 mil CACs que não recadastraram armas são “alvos em potencial”

Após operação que prendeu CACs ilegais com mandados de prisão em aberto, PF vai investigar CACs que não recadastraram armas, diz Dino

atualizado 04/05/2023 17:28

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O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, declarou que os 6.178 possuidores de armas (caçadores, atiradores e colecionadores, os CACs) que não fizeram o recadastramento de suas armas de fogo na Polícia Federal (PF) serão alvo em potencial das autoridades. Segundo ele, esses CACs agora estão com armas de forma ilegal.

Uma das medidas do governo Lula, logo nos primeiros dias, foi a criação de um recadastro das armas de fogo adquiridas desde 2019 em um banco de dados único na PF – o Sistema Nacional de Armas (Sinarm). O prazo para esse recadastro acabou na quarta-feira (3/ 5).

“Temos agora 6.178 alvos em potencial. Quem são esses 6.178 alvos em potencial? Aqueles que tinham cadastro de arma de uso restrito e não recadastraram. Nós vamos trabalhar na análise do recadastramento para fazer essas armas serem adequadamente identificadas. Possivelmente, alguns casos podem ser de organizações criminosas”, declarou Dino em coletiva nesta quinta-feira (4/ 5).

A Polícia Federal recebeu o registro de 99% de armas de uso restrito de caçadores, atiradores e colecionadores. Esses 6.178 CACs que não recadastraram as armas de fogo são o 1% que faltou.

CACs ilegais

Na manhã desta quinta, a PF deflagrou a Operação Day After. Até o período da tarde, a ação já havia cumprido 47 mandados de prisão contra CACs ilegais pessoas que tinham armas de fogo registradas, mas, ao mesmo tempo, possuíam mandados de prisão em aberto contra elas.

Há casos de homicídio, violência doméstica, mas também casos de mandados de prisão em aberto por não pagar pensão alimentícia. A legislação de armas no Brasil prevê requisitos legais de idoneidade para uma pessoa ter o registro de uma arma.

A Polícia Federal chegou a esses casos após um cruzamento de dados entre as armas recadastradas e o banco de dados de mandados de prisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Ainda há mais mandados de prisão para serem cumpridos, e esse trabalho de cruzamento de banco de dados para encontrar irregularidades continua, segundo Dino.

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