Devido às chuvas, Itaipu abre vertedouro para escoar o excesso de água

A abertura do vertedouro é uma medida adotada com o objetivo de garantir a segurança da barragem em situações de excesso de água

atualizado 01/11/2023 15:09

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Itaipu abre vertedouro para escoar excesso de água Caio Coronel/Itaipu

A Usina Hidrelétrica de Itaipu abriu nesta quarta-feira (1º/11) seu vertedouro, de forma a escoar parte do excesso da água acumulada no reservatório em função das fortes chuvas que atingem a bacia do Rio Paraná. Diante da situação, a Comissão Especial de Cheias da Itaipu (Ceac) informou que está mobilizada para dar “toda a assistência às famílias atingidas pelas inundações, mitigar os impactos para a população ribeirinha e manter o fornecimento de energia elétrica”.

A última vez que a hidrelétrica teve de abrir o vertedouro foi em maio deste ano, e a expectativa é de que a abertura das comportas continue de forma ininterrupta pelo menos até domingo (5/11). É pelo vertedouro que escoa o excesso de água que não pode ser usada para a produção de energia. Segundo a binacional, a usina está operando normalmente na cota 219,23 acima do nível do mar.

A abertura do vertedouro é uma medida adotada com o objetivo de garantir a segurança da barragem em situações de excesso de água. Segundo a empresa, as próximas 72 horas são as que geram maior preocupação, uma vez que o nível máximo da afluência do Rio Paraná deve atingir nesta quarta-feira 18,1 mil metros cúbicos de água por segundo (m³/s).

“Desde a madrugada, vem chovendo na bacia dos rios Ivai e Piquiri, principais afluentes da bacia do Rio Paraná. A previsão é de muita instabilidade e de mais chuvas para o período na região, tanto moderadas, quanto intensas, repetindo a magnitude dos valores registrados na semana passada na bacia do Rio Iguaçu, que acabou represando o Rio Paraná”, informou a empresa.

Com as chuvas que ocorreram recentemente na bacia do Rio Iguaçu, a vazão nas Cataratas passou de 24 mil m³/s na segunda-feira (30/10) – o segundo maior volume já registrado no local, superado apenas pelos 32 mil m³/s de pico em 2014.

A usina é administrada pelo Brasil e o Paraguai. De acordo com nota divulgada pelo lado paraguaio, a vazão média de descarga para os próximos sete dias será de aproximadamente 4.400 m³/s, com pico previsto para domingo, de aproximadamente 7.100 m³/s.

Menores impactos

Diante da situação, a Comissão de Cheias está mobilizada desde sábado (28/10), analisando “todos os cenários possíveis para adotar as melhores estratégias que tragam menores impactos para a população e garantam a segurança da barragem”.

A empresa informou que, no lado paraguaio, mais de 385 moradias foram atingidas em diferentes bairros próximos à fronteira com o Brasil. Entre eles estão San Rafael, em Ciudad del Este, com 140 casas alagadas. No país vizinho, cerca de 85 pessoas foram levadas para albergues. Elas estão sendo orientadas a aguardar até que a situação volte ao normal para retornar.

“No lado brasileiro, alguns pontos, como Marco das Três Fronteiras e o Iate Clube Cataratas, no bairro Porto Meira, foram afetados”.

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