Desembargador que pediu fim da PM em Goiás se retrata no CNJ

Desembargador chegou a ser afastado do Tribunal de Justiça de Goiás; ele deve ficar de férias até o fim deste mês

atualizado 22/11/2023 13:24

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desembargador Caiado PMs Reprodução/Youtube

Goiânia – O desembargador do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), Adriano Roberto Linhares Camargo, que chegou a ser afastado do cargo após pedir o fim da Polícia Militar (PM) durante uma sessão de julgamento, ocorrida no dia 1º de novembro, fez uma retratação formal.

A reparação foi feita durante audiência de mediação realizada na Corregedoria Nacional de Justiça, na sede do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em Brasília, na terça-feira (21/11).

Na ocasião, também ficou decidido que ele permanecerá de férias até o dia 29 deste mês. A Corregedoria Nacional de Justiça realizará, ainda em novembro, uma correição extraordinária no gabinete do desembargador e na 4ª Câmara Criminal do TJGO.

“Quanto ao pronunciamento pessoal por mim lançado em seção de julgamento da sessão criminal do Tribunal de Justiça de Goiás de 1º/11/2023, relativamente à generalização abstrata feita em relação à extinção da Polícia Militar do Estado de Goiás e à inoportuna afirmativa de que atuava com invisibilidade nos confrontos, colho o ensejo para de ambas retratar-me de forma cabal”, discursou.

E continuou: “Nesta ocasião, desejo ratificar o apreço e a consideração institucional pelo trabalho desenvolvido pelos policiais militares e pela Polícia Militar do Estado de Goiás”.

A audiência de mediação no CNJ contou com a presença do corregedor Nacional de Justiça, ministro Luis Felipe Salomão e do presidente do TJGO, desembargador Carlos França.

Relembre de caso do desembargador

O desembargador foi afastado pelo Tribunal de Justiça de Goiás após o governador, Ronaldo Caiado (UB), fazer duras críticas ao magistrado de segunda instância. Ele foi afastado por 18 votos a 3 no Órgão especial, durante sessão extraordinária.

No entanto, o Conselho Nacional de Justiça devolveu o cargo a ele, após decisão, no dia 9 de novembro, do ministro corregedor Luís Felipe Salomão.

“Para mim tem que acabar com a PM e instituir uma forma diferente na área da investigação e da repressão a crimes. A PM deve ser reserva técnica do exército e enfrentar inimigo”. disse o desembargador durante a Seção Criminal. Na ocasião, o desembargador deixou claro que tratava-se de uma opinião pessoal.

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