Desastres naturais colocam 1.364 cidades em situação de emergência

Segundo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, foram destinados R$ 155,2 milhões para ações de reconstrução após desastres

atualizado 27/02/2023 19:54

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Cenário em rodovia após deslizamento de terra na cidade de Guaratuba, Paraná. O acidente de grandes proporções deixou um imenso rastro de lama em encosta com caminhões e carros derrapados em meio à chuva - Metrópoles Secretaria de Segurança Pública do Paraná

O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional anunciou, nesta segunda-feira (27/2), que o país possui 1.364 municípios com reconhecimento federal de situação de emergência devido a desastres naturais. Os eventos com maior frequência nas cidades são chuvas intensas, alagamentos, inundações, vendavais, estiagem e seca.

Os estados com maior incidência de desastres naturais são Amazonas, Pará, Maranhão, Ceará, Piauí, Bahia, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Paraíba, Sergipe, Alagoas, Mato Grosso, Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Atualmente, centenas de municípios do Rio Grande do Sul estão em situação de emergência devido à estiagem prolongada.

Em contraponto, São Paulo sofre com as consequências das fortes chuvas que levaram a um mar de destruição no litoral Norte do estado.

Para auxiliar a população afetada, o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional declarou que autorizou o repasse de mais de R$ 155,2 milhões para a reconstrução de vários municípios.

“Os recursos da Defesa Civil podem ser empregados naquele primeiro momento que acontece o desastre para fazer assistência humanitária, para dar kits de higiene, alimentação para as pessoas que foram atingidas, que enfrentam as consequências daquele desastre, bem como para restabelecimento dos serviços essenciais, como, por exemplo, abastecimento de água e desobstrução de vias públicas”, declarou o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes.

“Nós também podemos utilizar os recursos da Defesa Civil para fazer reconstrução de infraestruturas públicas destruídas pelo desastre ou ainda de habitações destruídas pelo desastre”, acrescentou o ministro Waldez Góes.

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