Deputada Sílvia Waiãpi é alvo de ação no STF por apoio a atos terroristas

Randolfe Rodrigues pediu ao STF que inclua a indígena bolsonarista Sílvia Waiãpi em inquéritos que tramitam na Corte

atualizado 09/01/2023 18:00

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Silvia Waiãpi (PL), deputada federal eleita no Amapá Fábio Vieira/Metrópoles

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) que a deputada Sílvia Nobre Lopes (PL-AP), mais conhecida por Sílvia Waiãpi, seja investigada no âmbito dos inquéritos das milícias digitais e dos atos antidemocráticos.

A parlamentar postou diversos vídeos nas redes sociais estimulando os atos terroristas que ocorreram em Brasília, neste domingo (8/1). Durante as ações, vândalos depredaram os prédios do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF).

A deputada comemorou em vídeo a “tomada do poder” no momento em que terroristas invadiram as sedes dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário. Depois, apagou os posts. A alegação na ação de Randolfe é que as postagens foram deletadas após ameaça do deputado Dorinaldo Malafaia de que pediria a cassação do mandato de Sílvia Waiãpi pelo apoio aos vândalos.

Assim, o senador pede que ela esteja entre os investigados nos inquéritos “para a integral apuração de suas responsabilidades quanto aos atos de terrorismo vistos em Brasília em 8 de janeiro de 2023, bem como a suspensão das referidas contas em redes sociais que têm sido utilizadas como veículo de informações falsas e de mobilizações golpistas, além da concessão de medida cautelar de suspensão do ato de posse como Deputada Federal, previsto para o dia 1º de fevereiro de 2023, em face da total incompatibilidade entre a sua conduta notadamente antidemocrática e o exercício de mandato eletivo”.

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Vídeo publicado pela deputada do PL no Instagram

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Deputada Silvia Nobre Waiãpi reúne 140 mil seguidores no Instagram

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Primeira indígena a se tornar oficial do Exército, Sílvia Nobre Waiãpi, foi eleita deputada federal pelo Amapá, com 5.435 votos. Na contramão da maioria das etnias nativas, a tenente é defensora ferrenha do presidente Jair Bolsonaro (PL) e foi uma das quatro mulheres que integraram o governo de transição, em 2018.

Conservadora, Sílvia nasceu em um rincão do Amapá e ostenta uma história de superação. Passou fome, foi mãe na adolescência e partiu para o Rio de Janeiro em busca de oportunidades. Viveu de empregos temporários, entre eles pontas em telenovelas, até conseguir entrar para o serviço público, em 2011.

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