Dengue faz cidades em 4 estados e o DF decretarem emergência

Acre, Distrito Federal, Goiás, Minas Gerais e, agora, Rio de Janeiro, decretaram emergência para a dengue em razão do número de casos

atualizado 05/02/2024 9:05

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Ao menos cinco unidades federativas decretaram situação de emergência em razão do aumento de casos de dengue. Acre, Distrito Federal, Goiás, Minas Gerais, algumas cidades de Mato Grosso do Sul e, agora, a capital carioca estão com números crescentes da doença.

Só no estado do Rio foram registrados mais de 17 mil casos neste mês de janeiro, cerca de 12 vezes a mais do que o verificado no início do ano passado, com 1.441.

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O Aedes aegypti apresenta hábitos diurnos, pode ser encontrado em áreas urbanas e necessita de água parada para permitir que as larvas se desenvolvam e se tornem adultas, após a eclosão dos ovos, dentro de 10 dias
A infecção dos humanos acontece apenas com a picada do mosquito fêmea. O Aedes aegypti transmite o vírus pela saliva ao se alimentar do sangue, necessário para que os ovos sejam produzidos
No geral, a dengue apresenta quatro sorotipos. Isso significa que uma única pessoa pode ser infectada por cada um desses micro-organismos e gerar imunidade permanente para cada um deles. Ou seja, é possível ser infectado até quatro vezes
Os primeiros sinais, geralmente, não são específicos. Eles surgem cerca de três dias após a picada do mosquito e podem incluir: febre alta, que geralmente dura de 2 a 7 dias, dor de cabeça, dores no corpo e nas articulações, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupções cutâneas, náuseas e vômitos
No período de diminuição ou desaparecimento da febre, a maioria dos casos evolui para a recuperação e cura da doença. No entanto, alguns pacientes podem apresentar sintomas mais graves, que incluem hemorragia e podem levar à morte
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A dengue é uma doença infecciosa transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti. Com maior incidência no verão, tem como principais sintomas: dores no corpo e febre alta. Considerada um grave problema de saúde pública no Brasil, a doença pode levar o paciente a morte

Joao Paulo Burini/Getty Images
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O Aedes aegypti apresenta hábitos diurnos, pode ser encontrado em áreas urbanas e necessita de água parada para permitir que as larvas se desenvolvam e se tornem adultas, após a eclosão dos ovos, dentro de 10 dias

Joao Paulo Burini/ Getty Images
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A infecção dos humanos acontece apenas com a picada do mosquito fêmea. O Aedes aegypti transmite o vírus pela saliva ao se alimentar do sangue, necessário para que os ovos sejam produzidos

Joao Paulo Burini/ Getty Images
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No geral, a dengue apresenta quatro sorotipos. Isso significa que uma única pessoa pode ser infectada por cada um desses micro-organismos e gerar imunidade permanente para cada um deles. Ou seja, é possível ser infectado até quatro vezes

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Os primeiros sinais, geralmente, não são específicos. Eles surgem cerca de três dias após a picada do mosquito e podem incluir: febre alta, que geralmente dura de 2 a 7 dias, dor de cabeça, dores no corpo e nas articulações, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupções cutâneas, náuseas e vômitos

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No período de diminuição ou desaparecimento da febre, a maioria dos casos evolui para a recuperação e cura da doença. No entanto, alguns pacientes podem apresentar sintomas mais graves, que incluem hemorragia e podem levar à morte

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Nos quadros graves, os sintomas são: vômitos persistentes, dor abdominal intensa e contínua, ou dor quando o abdômen é tocado, perda de sensibilidade e movimentos, urina com sangue, sangramento de mucosas, tontura e queda de pressão, aumento do fígado e dos glóbulos vermelhos ou hemácias no sangue

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Nestes casos, os sintomas resultam em choque, que acontece quando um volume crítico de plasma sanguíneo é perdido. Os sinais desse estado são pele pegajosa, pulso rápido e fraco, agitação e diminuição da pressão

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Alguns pacientes podem ainda apresentar manifestações neurológicas, como convulsões e irritabilidade. O choque tem duração curta, e pode levar ao óbito entre 12 e 24 horas, ou à recuperação rápida, após terapia antichoque apropriada

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Apesar da gravidade, a dengue pode ser tratada com analgésicos e antitérmicos, sob orientação médica, tais como paracetamol ou dipirona para aliviar os sintomas

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Para completar o tratamento, é recomendado repouso e ingestão de líquidos. Já no caso de dengue hemorrágica, a terapia deve ser feita no hospital, com o uso de medicamentos e, se necessário, transfusão de plaquetas

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O decreto para o estado de emergência na capital carioca foi publicado no Diário Oficial do município desta segunda-feira (5/2). Na última sexta (2/2), o secretário municipal de Saúde do estado, Daniel Soranz, afirmou que o Rio já vivia uma epidemia de dengue, com mais de 11 mil casos da doença confirmados.

Também no Diário Oficial desta segunda, a prefeitura anunciou R$ 2 milhões para a compra de testes rápidos. O município autorizou a abertura da licitação, que será por um pregão eletrônico – ganha a empresa que oferecer o menor preço.

Polos de atendimento contra dengue

Também nesta segunda, a Prefeitura do Rio inaugura 2 de 10 polos de atendimento a pacientes com a virose. A primeira unidade ficará em Curicica, na Clínica da Família Raphael de Paula Souza. Além disso, serão 150 centros de tratamento e hidratação.

A cidade apresentou um plano de contingência para assistência da população e combate ao Aedes aegypti, o mosquito transmissor da dengue, da zika e da chikungunya.

Entre as medidas estão:

  • a criação do Centro de Operações de Emergência;
  • a abertura de dez polos de atendimento para a doença distribuídos por todo o município;
  • a dedicação de leitos exclusivos a pacientes com dengue nos hospitais da rede municipal;
  • o uso de carros fumacê nas regiões com maior incidência de casos e,
  • a entrada compulsória em imóveis fechados e abandonados.

Morte de adolescente em Goiás

Em Goiás, que também decretou situação de emergência, uma adolescente de 16 anos morreu com a doença, em Uruaçu, no norte do estado. Segundo o Hospital Estadual do Centro-Norte Goiano (HCN), Fernanda Ferreira Martins teve um quadro grave da doença associado à diabetes.

Fernanda morreu nesse sábado (3/2). Em nota, o HCN lamentou “profundamente” a morte da adolescente e se solidarizou com a família. Além disso, disse estar disponível para colaborar com informações sobre o caso.

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