Delegado sobre médicos executados: “Resposta efetiva o quanto antes”

Representantes da Polícia Civil do Rio, da Polícia Federal e do Ministério Público fizeram declaração sobre caso de médicos executados

atualizado 05/10/2023 15:31

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Imagem colorida de médicos executados no Rio de Janeiro - Metrópoles Arte/Metrópoles

Brasília e Rio de Janeiro – Autoridades relacionadas à investigação sobre o caso dos três médicos executados no Rio de Janeiro nesta madrugada se pronunciaram nesta quarta-feira (5/10). “A Polícia Civil [do Rio] está se utilizando de todas as ferramentas possíveis para conseguir o máximo de provas o quanto antes para dar a efetiva resposta a esse caso”, afirmou o diretor do Departamento-Geral de Homicídios e Proteção à Pessoa (DGHPP), delegado Henrique Damasceno, à imprensa.

“Asseguro que todos os protocolos de homicídio estão sendo devidamente adotados. É uma investigação de um crime grave, e todo o departamento e todas as unidades estão empenhadas em resolver essa questão o quanto antes”, completou Damasceno, que ficou conhecido por investigar o caso de Henry Borel.

Delegado de Estado de Polícia Civil, José Renato Torres também garantiu que os culpados serão punidos. “Tenho certeza que esse crime não vai ficar impune diante da atuação da equipe de homicídio”, afirmou à imprensa.

As autoridades policiais haviam anunciado uma coletiva na manhã desta quarta. No entanto, a coletiva transformou-se em um pronunciamento, no qual elas apenas relataram sobre o caso e não responderam a quaisquer perguntas dos jornalistas presentes.

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Médico paulista Marcos Andrade Corsato, 63 anos, executado em quiosque do Rio de Janeiro
O ortopedista Diego Bomfim
O ortopedista Diego Bomfim
O ortopedista Perseu Ribeiro de Almeida
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Vídeo flagra momento da execução

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Médico paulista Marcos Andrade Corsato, 63 anos, executado em quiosque do Rio de Janeiro

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O ortopedista Diego Bomfim

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O ortopedista Diego Bomfim

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O ortopedista Perseu Ribeiro de Almeida

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Estiveram presentes o secretário de Estado de Polícia Civil, delegado José Renato Torres; o secretário de estado de Polícia Militar, coronel Luiz Henrique Pires; o diretor do Departamento-Geral de Homicídios e Proteção à Pessoa (DGHPP), delegado Henrique Damasceno; e o titular da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), delegado Alexandre Herdy.

Veja o momento em que os atiradores executam os médicos:

 

O que se sabe até agora sobre o caso dos médicos

O caso ocorreu na Avenida Lúcio Costa, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, durante a madrugada desta quinta-feira (5/10). Um dos médicos ficou ferido e se encontra em estado grave. A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), da Polícia Civil do Rio (PCERJ), instaurou um inquérito para investigar os homicídios.

O ataque foi próximo a um quiosque na altura do Posto 4. Testemunhas viram um grupo sair de um carro e atirar contra os médicos. Os profissionais de medicina mortos são especializados em ortopedia e foram identificados como Perseu Ribeiro de Almeida, 33; Marcos Andrade Corsato, 63; e Diego Ralf Bonfim, 35. Um quarto médico foi alvejado. Daniel Sonnewend Proença, 33, que está internado em estado grave no Hospital Municipal Lourenço Jorge.

Corsato, que faria 63 anos na semana que vem, era diretor do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital de Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). Ele morreu na hora.

Diego Bonfim era especialista em reconstrução óssea pelo Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina. Ele era irmão da deputada federal Sâmia Bonfim (PSol-SP).

Perseu de Almeida, que completou 33 anos na terça-feira (3/10), nasceu na Bahia e fazia especialização em São Paulo. Ele era especialista em cirurgia do pé e tornozelo também pelo Instituto de Ortopedia e Traumatologia da USP e morreu na hora.

Por meio de nota, a USP lamentou o ocorrido, e a Sociedade Brasileira de Ortopedia (SBOT) repudiou o crime, além de pesar pela morte dos profissionais, e ressaltou a preocupação com a escalada violenta no país.

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