Defesa de Bolsonaro admite “tom inadequado” com embaixadores, mas cita exagero da acusação

Advogado defende Bolsonaro na Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) que pode tornar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) inelegível

atualizado 22/06/2023 12:31

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Tarcisio Vieira de Carvalho Neto, Advogado do Bolsonaro Hugo Barreto/Metrópoles

O advogado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Tarcísio Vieira, afirmou, na primeira sessão do julgamento no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que pode deixá-lo inelegível, que o ex-mandatário pode ter tido um “tom inadequado” na reunião com embaixadores, em julho de 2022, quando fez ataques aos sistema eleitoral.

“Está em julgamento a reunião com os embaixadores, a vida muito antes do início do período eleitoral e das eleições, em julho de 2022, em que o presidente, sim, talvez em tom inadequado, ácido, excessivamente contundente, fez colocações sobre o sistema eleitoral brasileiro, sobre aprimoramentos necessários, sobre o sistema de colheita de votos. A impropriedade da via eleita é patente”, disse Vieira.

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Ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE, no julgamento de inelegibilidade de Jair Bolsonaro

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O advogado defende Bolsonaro na Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) que pode tornar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) inelegível pelos próximos oito anos. Ele defende que a reunião “nem de longe ostenta caráter eleitoral” e teria apenas “caráter diplomático”.

O caso concreto

Na Aije em julgamento, o Partido Democrático Trabalhista (PDT) pede que o TSE declare inelegíveis Jair Bolsonaro e Walter Souza Braga Netto, candidatos à Presidência da República em 2022. A legenda os acusa de abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação durante reunião do então presidente, com embaixadores estrangeiros, no Palácio da Alvorada, em 18 de julho de 2022.

Segundo o partido, o ex-presidente atacou, no evento, o TSE e o STF, afirmando, sem apresentar nenhuma prova, que os resultados das eleições gerais de 2022 proclamados pela Justiça Eleitoral não seriam confiáveis.

Além disso, o PDT alega que houve violação ao princípio da isonomia entre as candidaturas, configurando abuso de poder político o fato de a reunião ter ocorrido na residência oficial da Presidência da República e ter sido organizada por meio do aparato oficial do Palácio do Planalto e do Ministério das Relações Exteriores.

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