A direção da creche Cantinho Bom Pastor, em Blumenau (SC), que foi alvo do ataque de um assassino na última quarta-feira (5/4), vai pedir ao poder público um apoio psicológico para atender as crianças matriculadas e os funcionários do local.
O pedido deverá ser feito em um reunião que já está marcada para a próxima terça-feira (11/4), com representantes da prefeitura da cidade, do governo de Santa Catarina e do Tribunal de Justiça do estado.
Patricia Kasburg, assessora jurídica da creche, que é privada, disse em entrevista coletiva neste sábado (8/4) que crianças e equipe testemunharam quando um homem de 25 anos invadiu a unidade armado com uma machadinha e começou a atacar os estudantes. Segundo ela, o criminoso atacou suas vítimas na altura da cabeça.
Quatro crianças, com idades entre 4 e 7 anos, foram mortas e uma está internada. As vítimas são Bernardo Cunha Machado, de 5 anos; Bernardo Pabst da Cunha, de 4 anos; Larissa Maia Toldo, de 7 e Enzo Marchesin Barbosa, de 4.
Professora sofreu infarto
A advogada também disse que uma professora da escola, identificada como Alaide, sofreu um infarto após o ataque ocorrido na instituição.
Alaide, de 60 anos, passou mal na quinta-feira e foi internada às pressas. Ela era uma das profissionais que estavam na creche quando a tragédia aconteceu e ajudou a socorrer os alunos.
A professora foi submetida a uma cirurgia para introduzir um catéter no coração – os médicos informaram que ela sofreu um “estresse pós-traumático muito grande”, que resultou no infarto. O sobrenome da docente foi preservado.
