Foram encontrados, na manhã desta segunda-feira (23/1), os corpos dos dois homens que estavam desaparecidos após o naufrágio de um barco, no rio Uruguai. A embarcação fazia a travessia entre a Argentina e o Brasil, no último sábado (21), quando virou na água com as oito pessoas que estavam a bordo.
Jorginho Valdemir Machado, de 44 anos e Siderlei Pimentel, 40, estavam desaparecidos desde o acidente, ocorrido perto do município de Alecrim (RS). Os corpos de três pessoas já haviam sido encontrados. Outras três vítimas foram resgatadas com vida.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Rio Grande do Sul (SSP-RS), a primeira vítima foi localizada por volta das 6h30. O segundo corpo foi encontrado pelas equipes de busca por volta das 7h. Equipes do Corpo de Bombeiros Militar do estado (CBMRS) no local estão finalizando os trabalhos e procedimentos necessários.
Os tripulantes do barco eram dois casais, cada um com um filho, e a cunhada de um desses casais, com uma sobrinha. A polícia ainda não confirmou de onde eram as pessoas envolvidas no acidente.
Os corpos de duas mulheres e um menino de 7 anos foram encontrados ainda no sábado. Uma mulher de 40 anos e duas meninas, de 5 e 8, sobreviveram.
Como foi o acidente
A SSP-RS informou que a lancha virou por volta das 17h30, quando começou uma forte tempestade na região. Na madrugada, sete bombeiros em dois barcos percorreram rio e encostas, na tentativa de identificar sinais da embarcação.
A secretaria de Segurança Pública informou, em nota, que “se solidariza com a família das vítimas desse triste acidente e com a comunidade de Alecrim, colocando-se inteiramente à disposição para ajudar no que for necessário”.
Diversas equipes do Corpo de Bombeiros Militar e viaturas de resgate, além de mergulhadores e uma aeronave da brigada, foram enviadas ao local, segundo a SSP-RS. Ao longo da madrugada desta segunda, sete bombeiros em dois barcos percorreram o rio e encostas em busca das vítimas.
Os trabalhos foram realizados pelo Corpo de Bombeiros Militar de Santa Rosa, Giruá e Santo Ângelo, além da Polícia Civil, Brigada Militar e Instituto-Geral de Perícias (IGP).
