Com 1,5 mil extremistas presos, DF receberá 500 policiais de 10 estados para Força Nacional

Flávio Dino, ministro da Justiça e Segurança Pública, anunciou medidas tomadas para impedir novos atos de terroristas no centro de poder

atualizado 09/01/2023 17:07

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Ministro da Justiça, Flávio Dino, concede entrevista coletiva no Palácio da Justiça sobre a invasão e depredação dos prédios dos Três Poderes. Ele aparece ladeado por duas autoridades policiais - Metrópoles

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, disse, na tarde desta segunda-feira (9/1), que 1,5 mil pessoas foram detidas ou presas até esta tarde. Segundo o ministro, são 209 prisões em flagrante, e 1,2 mil extremistas sendo ouvidos.

“É considerado um flagrante, e as providências de polícia judiciária serão tomadas. Caberá ao Poder Judiciário dar resposta final quanto ao que ocorrerá com eles. Alguns serão submetidos à audiência de custódia; outros podem, eventualmente, receber o benefício da liberdade provisória”, adiantou Dino, durante coletiva de imprensa.

Todos 0s detidos foram encaminhados ao ginásio da Academia Nacional da Polícia Federal para prestar depoimento, enquanto os presos foram para a Penitenciária da Papuda.

Andrei Rodrigues, chefe da Polícia Federal, também participou das entrevistas.

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Flávio Dino
Ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino
Andrei Rodrigues, chefe da Polícia Federal
Ministro da Justiça, Flávio Dino, concede entrevista coletiva no Palácio da Justiça sobre a invasão e depredação dos prédios dos Três Poderes na tarde de ontem (8/1)
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Flávio Dino, ministro da Justiça e Segurança Pública

Vinícius Schmidt/Metrópoles
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Flávio Dino

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Ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino

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Andrei Rodrigues, chefe da Polícia Federal

Vinícius Schmidt/Metrópoles
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Ministro da Justiça, Flávio Dino, concede entrevista coletiva no Palácio da Justiça sobre a invasão e depredação dos prédios dos Três Poderes na tarde de ontem (8/1)

Mais cedo, o interventor nomeado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o secretário-executivo da pasta, Ricardo Cappelli, confirmou, nesta segunda-feira (9/1), que o acampamento montado em frente ao Quartel-General do Exército em Brasília – onde ocorreram a maior parte das detenções e prisões – foi desocupado.

O ministro também anunciou a vinda ao Distrito Federal de 500 homens de outras forças de segurançade vários estados para compor a Força Nacional, que dispõe, atualmente, de pouco mais de 300 agentes.

“Esse contingente visa apoiar as providências que nós estamos adotando ao longo dessa semana, sobretudo na proteção à Esplanada, Praça dos Três Poderes. E, com isso, o contingente da polícia do Distrito Federal poder retornar às suas funções normais”, destacou o ministro.

Terror nos Três Poderes

Depois de uma tarde de depredações em prédios dos Três Poderes: Congresso Nacional, Palácio do Planalto e Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou, ainda no domingo (8/1), uma intervenção federal na segurança pública do DF por meio da Garantia da Lei e da Ordem (GLO).

Além de vidros e mobílias depredados, os crimonosos quebraram e roubaram obras de arte dos respectivos locais.

Veja imagens de como ficaram o Planalto, STF e Congresso Nacional:

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Pouco antes, os manifestantes haviam invadido Congresso Nacional e Palácio do Planalto
Bolsonaristas entram no Supremo Tribunal Federal
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Bolsonaristas invadiram o prédio do Supremo Tribunal Federal (STF) na tarde de 8 de janeiro

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Pouco antes, os manifestantes haviam invadido Congresso Nacional e Palácio do Planalto

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Bolsonaristas entram no Supremo Tribunal Federal

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Invasão do STF em 8 de janeiro

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Imagens mostram depredação no STF

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Bolsonaristas no STF

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Bolsonaristas ocupam e depredam plenário do Supremo Tribunal Federal

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Policiais reagiram com bombas de gás lacrimogênio

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Portas e janelas de vidro foram quebradas nas casas dos três poderes: Executivo, Lesgislativo e Judiciário

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Clima é de tensão

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Bolsonaristas invadem e depredam STF

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Salão Verde da Câmara foi depredado nos atos de 8 de janeiro
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Salão Verde da Câmara foi depredado nos atos de 8 de janeiro

Reprodução
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A medida valerá, inicialmente, até 31 de janeiro. Com o decreto, a Polícia Militar, a Polícia Civil, as polícias penais e todas as forças de segurança pública passam a responder ao governo federal.

O documento permite, ainda, que as Forças Armadas atuem em Brasília para a retomada da ordem pública. O objetivo é frear a depredação e a ação que manifestantes bolsonaristas promovem na capital.

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