O ciclone extratropical que se formou no sul do país e vem provocando fortes chuvas e ventos já causou quatro mortes no Rio Grande do Sul. Entre a noite desta segunda-feira (4/9) e a manhã desta terça-feira (5/9), o fenômeno deve chegar a São Paulo.
“A situação é de perigo para acumulados extremamente elevados, inclusive em Porto Alegre, potencial para granizo e ventania em grande parte da Região Sul”, aponta o site Climatempo.
Até o momento, o norte e nordeste do Rio Grande do Sul são as regiões mais afetadas pela chegada do ciclone extratropical, segundo o o Instituto Nacional de Metereologia (Inmet), que deixou as regiões em alerta vermelho até as 18h desta segunda.
O alerta é usado para áreas que estão sujeitas a “grande perigo”, com chuva de 50 mm a 100 mm por dia, rajadas de vento intensas (de 60 e 100 km/h). O Rio Grande do Sul enfrenta fortes chuvas desde o último final de semana.
O sudoeste do Paraná e o oeste e o sul de Santa Catarina também verão a consequência da formação desse ciclone extratropical, com tempo fechado, assim como o extremo sul de Mato Grosso do Sul. Há risco de temporais e ventos que podem chegar a 80 km/h.
Até esta segunda, quatro pessoas morreram por causa das chuvas fortes no Rio Grande do Sul. A primeira morte aconteceu em Mato Castelhano (RS), onde um rio transbordou e formou uma correnteza que arrastou o carro de um homem de 41 anos, que foi encontrado sem vida no rio.
Já em Passo Fundo (RS), uma vítima teria morrido após sofrer uma descarga elétrica, causada por um alagamento no bairro Entre Rios. A Defesa Civil do Rio Grande do Sul ainda não divulgou informações da vítima.
As outras duas mortes aconteceram na cidade de Ibiraiaras (RS), onde um casal morreu após tentar atravessar uma ponte de carro, que acabou arrastado pela correnteza que se formou no local.
