O ciclone extratropical que atingiu o sul do país na madrugada desta quinta-feira (13/7) deixou um rastro de destruição no Rio Grande do Sul. Segundo a Defesa Civil Estadual, o fenômeno provocou fortes tempestades, deslizamentos de terra e inundações, que deixaram 261 pessoas desabrigadas e outras 343 desalojadas.
Os desalojados tiveram que abandonar as suas casas temporariamente devido aos alertas relacionados à passagem do ciclone extratropical. Os desabrigados tiveram as suas residências seriamente afetadas pelas rajadas de vento e pelas fortes chuvas no Rio Grande do Sul.
A estimativa das autoridades gaúchas é de que o ciclone tenha atingido 52 municípios, provocando queda de granizo, inundação, alagamento e vendavais. Além disso, o evento climático atingiu cerca de 17 mil pessoas, deixando 23 feridos e uma morte.
As rajadas de vento chegaram a 140 quilômetros por hora no município. A Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros ainda realizam buscas por pessoas afetadas.
Em Sobradinho, município a 234 km da capital Porto Alegre, cerca de 2 mil casas foram danificadas pela passagem do ciclone. Outras 300 residências foram afetadas pelo fenômeno natural na cidade de Joia, a 432 km de Porto Alegre.
No município de Lajeado, 124 pessoas estão desalojadas. As famílias foram encaminhadas para o ginásio do Parque do Imigrante.
Em São Sebastião do Caí, 29 famílias do bairro de Navegantes foram retiradas de suas casas devido aos alertas de chuvas fortes. Ao todo, 88 pessoas foram levadas para o ginásio municipal.
Um trecho da BR-470, localizado entre os municípios de Barretos e André da Rocha, está temporariamente interditado devido ao acúmulo de água na pista, causado pelo transbordamento do Arroio Floriano.
Residências do município de Farroupilha foram atingidos por um deslizamento de terra. A Defesa Civil não informou se há feridos.
Em Campo Novo, cerca de 60 casas foram destelhadas devido às fortes rajadas de vento. Além disso, a rede elétrica do município também foi afetada pela passagem do ciclone extratropical.
