Carrefour diz que agressor de casal negro não trabalha para a rede

Segundo a rede, a descrição do agressor não bate com a de nenhum funcionário. Na última sexta (5/5), um casal negro foi agredido após furto

atualizado 08/05/2023 13:53

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Divulgação/Carrefour

A Rede Carrefour, responsável pelo supermercado em Salvador (BA) que registrou um caso de agressão contra um casal negro na última sexta-feira (5/5), afirmou que o autor dos ataques não trabalha para a empresa. De acordo com o Carrefour, a descrição física do criminoso não bate com a aparência dos funcionários do estabelecimento.

No episódio, as vítimas aparecem em um vídeo apanhando de supostos seguranças do supermercado Big Bom Preço, após furtarem dois pacotes de leite em pó. Nas imagens, não é possível ver o rosto dos agressores, apenas uma tatuagem nas mãos de um deles.

“As características do agressor não são compatíveis com a de nenhum colaborador próprio, ou terceirizado, que atue em nossa unidade”, disse Marcelo Tardim, vice-presidente de transformação em operação da Rede Carrefour, em vídeo publicado pelo portal G1.

“Mesmo assim, nós não podemos aceitar que este ato de violência tenha ocorrido em nossas dependências. Por conta disso, na própria sexta-feira, realizamos o desligamento da liderança e do time de prevenção de perdas da loja”.

Além disso, Tardim reafirmou que o contrato com a empresa terceirizada que fazia a segurança na área externa da loja foi reincidido.

A Polícia Civil da Bahia continua as investigações para localizar os responsáveis pelas filmagens e pelas cenas de agressão.

Relembre caso

Na última sexta (5/5), um vídeo em que um casal apanhava de supostos seguranças do supermercado Big Bom Preço, em Salvador, viralizou nas redes sociais. Os dois levam tapas no rosto e são xingados por terem roubado um pacote de leite em pó do estabelecimento.

Em um dado momento, a mulher alega que furtou o produto porque a filha precisava. A vítima tenta se proteger dos tapas com o braço, mas o agressor ordena “tire a mão, sua desgraça”. Durante as agressões, as vítimas são obrigadas, ainda, a falar os próprios nomes.

A Polícia Civil abriu um inquérito para investigar o caso, depois que a própria rede de supermercados registrou um boletim de ocorrência online.

“É inadmissível que qualquer pessoa seja tratada desta maneira. É um crime, com o qual não compactuamos. Estamos buscando o contato das vítimas para nos desculparmos pessoalmente, além oferecer suporte psicológico, médico ou qualquer outro apoio necessário”, afirmou o Carrefour em nota.

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