Campos Neto, Galípolo e diretores do BC vão a protesto de servidores

Ato de servidores do Banco Central (BC) ocorre no segundo dia de reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom)

atualizado 01/11/2023 13:52

Compartilhar notícia
Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal)

O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, e os demais diretores da autoridade monetária estiveram, nesta quarta-feira (1º/11) em protesto dos servidores em favor da reestruturação da carreira e contra “o desmonte do BC”, realizado na sede do órgão, em Brasília.

Entre os diretores, estavam os recém-indicados pelo presidente Lula (PT), Gabriel Galípolo (diretor de Política Monetária) e Ailton Aquino (diretor de Fiscalização).

1 de 4

Presidente do BC, Roberto Campos Neto, os recém indicados Gabriel Galípolo (Diretoria de Política Monetária) e Ailton Aquino (Diretoria de Fiscalização) deram apoio ao ato dos servidores

Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal)

“O dia de mobilização, que marca o início da nova fase da operação-padrão na autarquia, tem como pano de fundo a omissão do governo até então em relação à pauta reivindicatória da categoria. Somente com um movimento contundente, conseguiremos tirar as instâncias decisórias da inércia. Portanto, a participação de todos os colegas ativos, aposentados e pensionistas é indispensável”, dizia o Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal) no ato de convocação.

Desde o início do ano, Campos Neto e os demais diretores da instituição têm se juntado ao pleito dos servidores.

A manifestação ocorre no segundo dia de reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom), responsável por definir a taxa básica de juros, a Selic.

A Selic está em 12,75% ao ano, após duas reduções consecutivas de 0,5 ponto percentual. A maioria dos analistas projeta uma nova queda de 50 pontos-base, para 12,25% ao ano.

Os servidores têm feito apelo à ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, e ao secretário de Relações do Trabalho, José Feijóo, para marcar reunião para negociação referente à melhoria salarial e de condições de trabalho dos profissionais.

O sindicato não descarta a possibilidade de greve se não houver avanço nas negociações com o governo federal.

“Drexit” dos servidores

Nos últimos meses, segundo servidores, funcionários públicos deixaram o BC para integrar organismos internacionais, empresas privadas e outros órgãos públicos que oferecem remuneração maior.

A saída dos servidores do BC é chamada internamente de Drexit, em referência ao Brexit, como ficou conhecida a saída do Reino Unido da União Europeia.

Compartilhar notícia
Tá bombando
Últimas notícias
  • JWPLAYER

    <div style=”position:relative;overflow:hidden;padding-bottom:56.25%”><iframe src=”https://cdn.jwplayer.com/players/yuagbah7-UoHZWlYw.html” width=”100%” height=”100%” frameborder=”0″ scrolling=”auto” title=”CBMDF combate queimada em mata próxima a Papuda.mp4″ style=”position:absolute;” allowfullscreen></iframe></div> Quer ficar ligado em tudo o que rola no quadradinho? Siga o perfil do Metrópoles DF no Instagram. Receba notícias do Metrópoles no seu Telegram e fique por dentro de tudo! Basta acessar o canal: https://t.me/metropolesurgente. Faça uma […]

  • JWPLAYER

    Aqui vai o embed: Receba notícias do Metrópoles no seu Telegram e fique por dentro de tudo! Basta acessar o canal: https://t.me/metropolesurgente.

Compartilhar