Brasil teve 1.161 desastres naturais em 2023

Os desastres naturais se concentraram em capitais e regiões metropolitanas, de acordo com o levantamento do Cemaden

atualizado 23/01/2024 21:56

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Foto colorida de de desastre natural - Metrópoles Rovena Rosa/Agência Brasil

Os deslizamentos de terra em São Sebastião (SP), em fevereiro do ano passado, com 64 mortes, e no Vale do Taquari (RS), em setembro, que registrou 53 mortes e 5 pessoas, não foram ocorrências isoladas.

Desastres socioambientais como transbordamentos de rios e deslizamentos de terra fizeram com que o ano de 2023 tivesse o maior número de ocorrências desses gêneros, segundo apontou o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden). O órgão somou 1.161 eventos como esses de origem hidrológica (716 registros) e geológica (445 casos).

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Chuva também causou alagamentos em São Sebastião
Moradores se mobilizam para salvar crianças após forte temporal, no litoral de SP
18/02/2022 Rio de Janeiro RJCidade de Petrópolis tenta se recuperar. Várias equipes limpam as ruas. Comerciantes tentam salvar parte das mercadorias que foram tomadas pela lama que invadiu as lojas na tarde do dia 15 de Fevereiro. Centros históricos e o Palácio de Cristal tambem sofreram com o desastre
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Daniela Andrade/PMSS
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Moradores se mobilizam para salvar crianças após forte temporal, no litoral de SP

Reprodução/Prefeitura de São Sebastião
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18/02/2022 Rio de Janeiro RJCidade de Petrópolis tenta se recuperar. Várias equipes limpam as ruas. Comerciantes tentam salvar parte das mercadorias que foram tomadas pela lama que invadiu as lojas na tarde do dia 15 de Fevereiro. Centros históricos e o Palácio de Cristal tambem sofreram com o desastre

Aline Massuca/ Metropoles
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Tomaz Silva/Agência Brasil

Segundo o Cemaden, as ocorrências seguiram o padrão de concentração em capitais e regiões metropolitanas. O levantamento mostrou que a maior parte está localizada na faixa leste do país.

Além dos desastres, o Cemaden emitiu um total de 3.425 alertas para os municípios monitorados ao longo do ano passado. Foram 1.813 registros hidrológicos e 1.612, geohidrológicos. O órgão aponta que foi o terceiro maior quantitativo de emissão de alertas de desastres desde a criação do Centro em 2011.

A instituição monitora 1.038 municípios (18,6% das cidades do país e 55% da população nacional). O trabalho é realizado 24 horas por dia. O Cemaden explicou que a maior parte dos alertas emitidos foi enviada para regiões metropolitanas, ao Vale do Taquari, no Rio Grande do Sul, Vale do Itajaí, em Santa Catarina. Petrópolis lidera o ranking de municípios, tendo recebido 61 alertas, seguido de São Paulo com 56, e Manaus 49.

O Cemaden explica que a temperatura média global em 2023 ficou 1.45 ºC acima dos níveis pré-industriais (1850-1900). “As temperaturas mais quentes contribuem globalmente para a intensificação de chuvas e enxurradas, intensificação de ciclones extratropicais com potencial destrutivo, mortes e prejuízos econômicos”, ponderou o órgão.

Com informações da Agência Brasil.

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