Bolsonaro rebate ataques de Lula sobre Yanomamis: “Farsa da esquerda”

Ex-presidente Jair Bolsonaro rechaçou inércia do seu governo para lidar com crise humanitária dos povos indígenas

atualizado 22/01/2023 11:55

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STF reserva má notícia ao ex-presidente Jair Bolsonaro - Metrópoles Vinícius Schmidt/Metrópoles

Jair Bolsonaro (PL) rebateu, neste domingo (22/1), os ataques que recebeu do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que atribuiu a ele a culpa pela crise humanitária dos povos Yanomamis. Mais cedo, no Twitter, o presidente Lula afirmou que o abandono dos povos Yanomamis pela gestão de Bolsonaro é “um crime premeditado” e um “genocídio”.

Em seu canal oficial no Telegram, Bolsonaro classificou as críticas e acusações imputadas a ele como “mais uma farsa da esquerda”, e destacou ações do governo dele no território indígena.

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Ao menos 570 crianças Yanomamis morreram por causas evitáveis durante os últimos 4 anos, segundo a ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara
Em visita aos Yanomamis, Saúde encontrou casos de malárias em crianças
Crianças Yanomamis
Comunidades vivem situação sanitária grave, com casos de desnutrição severa
Lula visitou povo Yanomami em Roraima nesse sábado (21/1)
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Ministério da Saúde decretou emergência de saúde pública em decorrência da situação dos Yanomamis em Roraima

Condisi
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Ao menos 570 crianças Yanomamis morreram por causas evitáveis durante os últimos 4 anos, segundo a ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara

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Em visita aos Yanomamis, Saúde encontrou casos de malárias em crianças

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Comunidades vivem situação sanitária grave, com casos de desnutrição severa

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Lula visitou povo Yanomami em Roraima nesse sábado (21/1)

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Ministros acompanharam visita e constataram cenário semelhante a uma epidemia

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Segundo Bolsonaro, de 2020 a 2022, foram realizadas 20 ações de saúde que levaram atenção especializada para dentro dos territórios indígenas.

“Os cuidados com a saúde indígena são uma das prioridades do governo federal. De 2019 a novembro de 2022, o Ministério da Saúde prestou mais de 53 milhões de atendimentos de Atenção Básica aos povos tradicionais, conforme dados do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena do SUS, o SasiSUS”, alegou o ex-presidente da República.

Bolsonaro também destacou a criação de medidas sanitárias voltadas às populações indígenas durante a pandemia da Covid-19.

“O Plano de Contingência Nacional para Infecção Humana pelo novo Coronavírus em Povos Indígenas é o legado de um planejamento que atendeu os 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (Dsei) e englobou diversas iniciativas a partir de 2020. Assim, foi possível ampliar 1,7 mil vagas no quadro de profissionais na saúde indígena e a contratação de 241 profissionais”, destacou.

O ex-presidente também relatou ter adotado protocolos sanitários de entrada no local durante a crise sanitária e operações que possibilitaram a oferta de consultas especializadas à população local.

“As 20 operações contaram ainda com parceria do Ministério da Defesa, além de outras organizações governamentais e não governamentais. Foram atendidas localidades dos seguintes distritos: Alto Rio Negro, Vale do Javari, Leste de Roraima, Yanomami, Amapá e Norte do Pará, Xavante, Araguaia, Mato Grosso do Sul, Maranhão, Alto Rio Juruá, Kayapo do Pará, Guama Tocantins e Alto Rio Solimões”, detalhou.

“Genocídio”, diz Lula

Neste domingo (22/1), o presidente Lula afirmou que o abandono dos povos Yanomamis pela gestão de Bolsonaro é “mais que uma crise humanitária”.

“O que vi em Roraima foi um genocídio. Um crime premeditado contra os Yanomamis, cometido por um governo insensível ao sofrimento do povo brasileiro”, publicou o petista nas redes sociais. Lula e comitiva com três ministros estiveram nesse sábado em Roraima, onde visitaram a Casa de Saúde Indígena (Casai) Yanomami após técnicos do Ministério da Saúde encontrarem diversos casos de desnutrição e doenças entre os indígenas.

Lula reiterou que, em seu governo, “os indígenas serão tratados com dignidade”.

“Não haverá mais genocídios. A humanidade tem uma dívida histórica com os povos indígenas, que preservam o meio ambiente e ajudam a conter os efeitos das mudanças climáticas. Essa dívida será paga, em nome da sobrevivência do planeta”, completou.

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