O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, disse, nesta segunda-feira (27/11), que a possível indicação do ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, à Suprema Corte seria “uma boa escolha” do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
“O ministro Flávio Dino foi um conceituado juiz de carreira, já foi secretário-geral do Conselho Nacional de Justiça, foi um bem avaliado governador do Maranhão. De modo que, se essa for a escolha do presidente, eu acho que é uma escolha feliz, de uma pessoa preparada, e eu pessoalmente quero muito bem a ele”, declarou.
Barroso também comentou — durante coletiva em Belo Horizonte (MG), cidade onde participa da Conferência Nacional da Advocacia Brasileira — a nomeação “quase certa” do subprocurador Paulo Gonet à chefia da Procuradoria-Geral da República (PGR). O presidente do STF elogiou o candidato e afirmou que também seria uma “escolha feliz” de Lula.
Para o chefe da Suprema Corte, Gonet é “um nome de alta qualidade técnica e ética”. Ele lembrou os tempos que trabalhou ao lado do subprocurador, quando era presidente do Tribunal Superior Eleitoral, entre 2020 e 2022.
“Paulo Gonet Branco também é um conceituado professor e autor de um livro clássico. Trabalhamos juntos. Ele também foi vice-procurador-geral eleitoral quando presidi o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). É um nome de alta qualidade técnica e ética. E também acho que será uma escolha feliz se essa for a escolha do presidente”, finalizou Barroso.
Fim na novela das vagas no STF e na PGR
Assim como confirmado pelo colunista Guilherme Amado, do Metrópoles, o petista decidiu indicar o ministro Flávio Dino ao Supremo Tribunal Federal, na vaga aberta com a aposentadoria de Rosa Weber, e o subprocurador Paulo Gonet para a Procuradoria-Geral da República, como foi adiantado pela coluna de Igor Gadelha, também do Metrópoles.
Lula deve formalizar ambas as indicações ainda nesta segunda, antes de embarcar para a primeira viagem internacional desde que passou por cirurgia no quadril. O mandatário viaja ao Oriente Médio e depois segue para Berlim, capital da Alemanha.
