O ativista Luiz Carlos Rendeiro Júnior, conhecido como Game Over, foi encontrado morto na manhã de domingo (26/3), na casa em que ele vivia, em Nova Friburgo, Região Serrana do Rio de Janeiro. Ele ficou conhecido por fazer parte de um movimento intitulado Black Bloc, conhecido pelos protestos violentos contra a realização da Copa do Mundo no Brasil, ocorridos no Rio de Janeiro entre 2013 e 2014.
O corpo foi encontrado pela companheira dele, Elisa Quadros Pinto Sanzi, a Sininho, que também integrava o Black Blocs. Ela chegou a acionar os bombeiros, mas Luiz já estava sem vida quando o socorro chegou. A morte foi registrada como suicídio.
Na noite de domingo (26/3), Elisa usou as redes sociais para fazer uma última homenagem ao amado. “O amor da minha vida se foi. Deixando meu coração rasgado e um buraco de saudade. Três filhos lindos e muita história de luta e exemplo. Ele não aguentou esse mundo e o peso que sentimos”, disse.
De acordo com informações publicadas pela ativista, o sepultamento de Luiz Carlos será na tarde desta segunda-feira (27/3) no Cemitério de São João Batista, em Botafogo, na Zona Sul do Rio.
Prisão
Luiz Carlos foi um dos 23 ativistas condenados em 2018 por participarem de manifestações violentas no Rio de Janeiro. As penas variaram entre cinco e sete anos em regime fechado. Game Over foi condenado a sete anos de prisão.
