Após acusações e insultos proferidos contra o papa Francisco nos últimos anos, o presidente argentino, Javier Milei, convidou o pontífice para visitar a Argentina. Antes de ser candidato presidencial, ele qualificou o líder religioso como “representante do maligno na Terra”.
“Você sabe bem que não precisa de convite para vir à sua querida Argentina. Correndo o risco de dizer o que não é necessário, convido-o a visitar nossa amada pátria”, lê-se na carta presidencial enviada ao primeiro papa argentino.
Em 2020, Milei, então comentarista econômico televisivo, havia acusado o Papa de “buscar expandir o comunismo” e o denominou como “o imbecil que está em Roma”. As declarações ressurgiram nas redes sociais durante a campanha presidencial do ano passado.
No debate presidencial de outubro de 2022, Milei assegurou que havia pedido desculpas por essas declarações e disse que, se fosse necessário, voltaria a se desculpar, embora não tenha voltado a se pronunciar publicamente sobre o assunto.
Desde que assumiu o cargo em Roma, em 2013, Jorge Bergoglio não visitou a Argentina.
