Ministros do presidente Lula (PT) se reuniram nesta quinta-feira (6/4) para propor políticas de prevenção e enfrentamento à violência nas escolas. A reunião faz parte do grupo de trabalho interministerial instalado por Lula. Comandado pelo ministro Camilo Santana, da Educação, o encontro durou cerca de duas horas.
Além de Santana, estiveram presentes os ministros dos Direitos Humanos, Silvio Almeida; dos Esportes, Ana Moser; e da Saúde, Nísia Trindade. Também participaram o secretário-executivo do Ministério da Justiça, Paulo Cappeli; o secretário de formação do Ministério da Cultura, Fabiano dos Santos; e o secretário nacional da Juventude, Ronald Sorriso.
“A reunião de hoje foi para indicações das equipes ministeriais, definição de reuniões e fechamento de um calendário. Nós temos projetos e este tema, de violência nas escolas, já era discutido, ainda mais depois do episódio de ontem em Blumenau”, disse o ministro da Educação.
Integram o GT os ministérios da Educação, Justiça e Segurança Pública, dos Direitos Humanos, da Cidadania, das Comunicações, da Saúde, da Cultura, e do Esporte, além da Secretaria Nacional de Juventude e da Secretaria-Geral da Presidência da República.
Segundo os ministros, as reuniões do grupo acontecerão semanalmente com os integrantes escolhidos pelos ministério e, mensalmente, com os chefes da pasta. O foco da comissão também contará com trabalho de inteligência nas rede sociais para investigar o estímulo de “violência, armamento, intolerância, ódio” nas escolas.
A criação do grupo de trabalho foi publicada na edição desta quinta-feira (6/4) do Diário Oficial da União (DOU), um dia após o massacre em uma creche de Blumenau (SC), que terminou com quatro crianças assassinadas.
Os integrantes do grupo interministerial ficará responsável por promover estudos sobre contexto e estratégias de prevenção e enfrentamento da violência nas escolas, bem como propor políticas públicas para esses fins.
Os integrantes serão indicados pelos titulares dos órgãos representados e se reunirão mensalmente, presencialmente ou por meio de videoconferências.
Ao fim dos encontros, 180 dias após a primeira reunião, os participantes do grupo terão de entregar um relatório aos chefes das pastas representadas, com as propostas sugeridas.
