Anuário: crimes de lesão corporal contra LGBTQIAP+ aumentam 13,4%

Os dados de registro das violências contra o público LGBTQIAP+ foi compilado pelo Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgado hoje

atualizado 20/07/2023 11:45

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fotografia da bandeira do orgulho LGBTQIAPN+ Carmen Martínez Torrón/ Getty Images

Além de compilar os casos de injúria racial e racismo, os dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2023 do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), divulgados nesta quinta-feira (20/7), também revelam uma alteração nos registros voltados para o público LGBTQIAP+.

Os crimes de lesão corporal dolosa contra pessoas LGBTQIAP+ que foram cometidos e registrados saltou de 2.050, em 2021, para 2.324 em 2022 – número que representa um aumento de 13,4% entre os anos.

Se compararmos os estados, destacam-se as denúncias feitas em Pernambuco, com 655 e 540 casos em 2021 e 2022 respectivamente, e Ceará, com 339 e 435 casos respectivamente.

Quanto ao recorte dos crimes de homicídio doloso voltado para este público, houve uma queda nos registros de 7,4% do ano passado para o retrasado, com 2021 compilando 176 casos, enquanto 2022 teve 163 deles notificados.

O estado responsável por mais matar pessoas LGBT, no entanto, foi o Ceará, de acordo com o recorte apresentado pelo Anuário. Ao todo, foram 32 mortes em 2022 e 31 em 2021. O segundo colocado é Pernambuco, com 30 homicídios em 2022 e 28 em 2021.

No caso de estupros notificados às forças de segurança, o número se manteve o mesmo em ambos os anos: 199. Não apresentando, portanto, uma variação.

A dobradinha de Pernambuco e Ceará se repete novamente na análise de estupros registrados, PE com 52 casos em 2022 e CE com 32 notificações. No entanto, ambos apresentam tendência de queda de registros, o Ceará com 27,3% de variação e Pernambuco com 5,5%.

O racismo também acontece com pessoas LGBTQIAP+

O crime de racismo por homofobia ou transfobia, especificamente, aumentou 53,6%, de acordo com os dados obtidos no Anuário.

Foram 326 casos registrados em 2021, número que saltou para 488 no ano passado. Entre os estados que mais registraram as queixas, estão o Distrito Federal (2,4), Rio Grande do Sul (1,1) e Goiás (0,9).

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