Abin alertou GDF sobre ameaças de invasão a prédios públicos

Órgão de inteligência de âmbito federal, a Abin é vinculada ao Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República

atualizado 09/01/2023 18:06

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Movimentação na Praça dos Três Poderes de bolsonaristas durante atos terroristas de depredação ao patrimônio público. Eles aparecem em confronto com as forças de segurança - Metrópoles Metrópoles

A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) alertou órgãos de segurança pública do Distrito Federal sobre o risco da escalada de violência e depredação de edifícios públicos neste fim de semana em Brasília (DF).

Conforme o Metrópoles apurou, a Abin já realizava o monitoramento de grupos extremistas e produziu diversos alertas sobre o tema ao longo do tempo. Nesse domingo (9/1), vândalos ocuparam e invadiram as sedes dos Três Poderes na Esplanada dos Ministérios: o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal (STF).

Em nota pública, a União dos Profissionais de Inteligência de Estado da Abin (Intelis) chegou a ressaltar que “a questão do extremismo violento observado no país tem sido e continua sendo monitorada, permanentemente, dentro de nossas competências institucionais, e informações estavam e continuam sendo repassadas de maneira oportuna aos órgãos competentes”.

Entre as informações repassadas, estava o aumento do número de ônibus fretados para Brasília. De acordo com informações repassadas pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), foram identificados 105 ônibus, com cerca de 3.900 passageiros.

A omissão das forças de segurança locais chamou a atenção nas imagens dos ataques. A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) contava com um pequeno efetivo na Esplanada, que não conteve o avanço dos terroristas. Dessa forma, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou, por volta das 18h de domingo, uma intervenção federal na segurança pública do DF por meio da Garantia da Lei e da Ordem (GLO) para frear a depredação.

Em áudios revelados pelo Metrópoles, o então secretário de Segurança Pública do Distrito Federal em exercício, Fernando de Sousa Oliveira, foi categórico ao tranquilizar o governador Ibaneis Rocha (MDB) sobre a temperatura do ato previsto uma hora antes do início das invasões.

Às 13h23, Fernando usou 10 adjetivos para comunicar a Ibaneis que não haveria riscos de a manifestação sair do controle. Às 14h40, a invasão começou. O secretário fala que os manifestantes estão descendo do Setor Militar Urbano (SMU) “controlados”, diz que a negociação foi “pacífica”, “organizada” e reforçou que o clima estava “bem tranquilo, bem ameno”, com movimentação “bem suave” e, mais uma vez, fala em “manifestação totalmente pacífica”.

Fernando ainda diz: “Nossa inteligência está monitorando e não há nenhum informe de questão de agressividade, ligado a esse tipo de comportamento”. O secretário em exercício complementa que já havia, na cidade, 150 ônibus, e em áudio de 1 minuto fala sobre manifestação “ordeira e pacífica”.

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