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Mauro Cid vai falar à CPMI do 8 de janeiro, mas o que?

Ex-ajudante de ordens de Bolsonaro pode ficar em silêncio, mas defesa diz que o militar “vai colaborar”

atualizado 10/07/2023 17:50

imagem de Mauro Cid dentro de carro deixando a Polícia Federal (PF) Hugo Barreto/Metrópoles

O final de semana foi de muito trabalho para equipe da senadora Eliziane Gama (PSD). Os assessores da relatora da CPMI do 8 de janeiro terminaram de organizar as informações e documentos que embasam a oitiva do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de Jair Bolsonaro (PL). O depoimento está marcado para amanhã (11/07), no Senado.

A defesa do militar está colaborando com a equipe da senadora. Respondeu a todos os questionamentos e enviou registros do trabalho de Cid enquanto ajudante de Bolsonaro.  Também sugestionou que o tenente-coronel não vai ficar em silêncio. A ideia é que Cid só se recuse a responder perguntas que possam o incriminar.

Por mais que esteja aberto a falar, também não deve implicar o ex-presidente. Vai preservar Bolsonaro e não vai responder a nenhuma pergunta sobre o que discutia com o derrotado nas eleições de 2022.

A ministra do Supremo Tribunal Federal Cármen Lúcia permitiu que o tenente-coronel permaneça em silêncio, mas ele é obrigado a comparecer. O depoimento estava marcado para a semana passada, mas teve que ser adiado por causa do esforço concentrado na Câmara.

O foco principal será as mensagens de teor golpista encontradas em seu celular, nas quais o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL) tramava um golpe de Estado com militares.

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