Deputados e senadores bolsonaristas que compõem a CPMI do 8 de Janeiro reprovaram o relatório da senadora Eliziane Gama (PSD-MA) por completo. Na avaliação dos congressistas, minoria no colegiado, a senadora foi motivada por um sentimento de vingança e, desde o início, focou os trabalhos para prejudicar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Caroline de Toni (PL-SC)
“Nos parece que a relatora já mostrava a sua conduta no começo dos trabalhos. Ao invés de ver as omissões do governo federal, ela, na verdade, perseguiu a direita. E isso está se concretizando com a leitura do relatório. Para nós era previsível.”
Damares Alves (Republicanos-DF)
“Nenhuma surpresa. Esse relatório já estava pronto já no plano de trabalho. Naquele dia ela [Eliziane] já começa a falar de golpismo, terrorismo, bolsonarismo. Indiciar pessoas que não foram ouvidas, como o general Braga Netto, não foi dado o direito de defesa a ele… Eu acho que é um relatório indevido, absurdo, mas já era o esperado. Se tem um culpado por tudo no dia 8 é o general GDias, é o GSI.”
Eduardo Girão (Novo-CE)
“Relatório parcial que já tava anunciado desde o início. A senadora [Eliziane] veio aqui cumprir uma missão do [Flávio] Dino e do governo de Lula. Infelizmente a tropa de choque de Lula blindou a investigação, que acabou sendo seletiva. É uma peça de ficção científica que não tem qualquer noção com a realidade.”
Marco Feliciano (PL-SP)
“Nada de novo na ilha do sol. Eliziane foi colocada aqui com uma missão. A missão dela era incluir Jair Messias Bolsonaro nesse relatório. Pra mim é um relatório fake feito por mãos que não foram dela. Infelizmente vai ser realizada uma injustiça, mais uma vez.”
Jorge Seif (PL-SC)
“Tem um personagem na bíblia chamado Judas Iscariotes, muito conhecido como o traidor. Infelizmente esse relatório tem uma relatora que se diz ligada à verdade, ao cristianismo, infelizmente a gente vê pelos cargos que ela recebeu, as benesses que ela recebeu, as emendas que recebeu… Ela se vendeu. Vendeu a verdade por 30 moedas de prata”.
Marcos Rogério (PL-RO)
“É um texto que ela traz muita coisa que não passou pela CPMI. Ela pede o indiciamento de pessoas que não têm qualquer participação nos atos. É um relatório fictício, é um relatório que não se baseia no que foi investigado pela CPMI. É uma peça de ficção. Lamento.”
