A pesquisa da UFRJ sustentando que o humorista Marcius Melhem criou uma rede de misoginia on-line para atacar quem o denunciou complicou a situação do ex-diretor de humor da TV Globo no Ministério Público de São Paulo, que o investiga por prática de violência psicológica contra mulheres.
A pesquisa foi incluída nos autos do processo, a pedido do Ministério Público, para ser analisada como possível prova da prática do crime.
Melhem questionou a competência do MP de São Paulo para investigá-lo no crime, numa estratégia semelhante à adotada no Rio de Janeiro, quando tentou evitar que uma promotora especializada na apuração de crimes sexuais colaborasse na investigação de seu caso, com o promotor natural do inquérito. Melhem teve a oportunidade de depor ao MP de São Paulo, mas não compareceu.
No caso do Rio de Janeiro, Melhem se tornou réu por assédio sexual.
