O ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, fará uma reunião nos próximos dias com integrantes da Comissão de Anistia. No governo Bolsonaro, o colegiado foi frequentemente atacado.
Almeida conversou brevemente com alguns anistiados após a posse no ministério, na terça-feira (3/1), quando recebeu documentos do grupo e solicitou a assessores que marcassem o encontro.
Os anistiados comemoraram o discurso do novo ministro, quando Almeida disse que “anistiados e filhos de anistiados existem e são importantes para nós”. Segundo o grupo, ele foi o primeiro ministro que deu declarações públicas nesse sentido ao assumir os Direitos Humanos.
Nos últimos quatro anos, o governo de Jair Bolsonaro anulou concessões de anistia já aprovadas e negou quase todos os pedidos. O diálogo com a ex-ministra Damares Alves era nulo. O colegiado teve como conselheiro um general que exibia nas sessões um livro de Carlos Brilhante Ustra, notório torturador da ditadura militar.
