O PT optou por não convidar as principais lideranças evangélicas do país para a posse de Lula. O partido enviou convites apenas para pastores de templos menores, de linha ideológica mais progressista, e que declararam apoio ao presidente na eleição.
Os líderes das maiores igrejas evangélicas estiveram com Bolsonaro desde o primeiro turno do pleito. O PT avaliou que seria precipitado disparar convites sem ter uma ponte construída com esses pastores.
A ideia do PT é se reaproximar dos evangélicos de forma gradual. O partido organiza uma comissão que trabalhará para desbancar o bolsonarismo nos grandes templos.
Há, contudo, divergências internas que devem dificultar a reaproximação. O PT voltou atrás na promessa feita à senadora Eliziane Gama, da Assembleia de Deus no Maranhão, e retirou o termo “Família” da nomenclatura do Ministério dos Direitos Humanos.
O partido decidiu incluir a palavra na pasta chefiada por Wellington Dias, batizada de Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome.
