O PL entrou em obstrução e vai retardar a assinatura da lista de presença na Câmara dos Deputados, a fim de inviabilizar a sessão extraordinária que Arthur Lira convocou para esta segunda-feira (3/7).
A bancada do partido de Bolsonaro discute se fechará questão contra a reforma tributária. Lira concentrou todo o expediente da Câmara nas votações da tributária, do Carf e do arcabouço fiscal.
No jargão político, o fechamento de questão obriga a bancada a votar conforme a orientação da liderança partidária. Quem desrespeitar a orientação pode sofrer punições da legenda.
O líder da oposição, Carlos Jordy, do PL do Rio de Janeiro, disse que o partido tomará uma decisão nesta terça-feira (4/6). “A reforma tributária possui alguns pontos importantes, mas também tem pontos péssimos. Não vamos ser favoráveis à forma como ela está”, afirmou.
Jordy defendeu a obstrução do PL e afirmou que foi um “absurdo completo” a convocação de Lira para uma sessão presencial nesta segunda. “Esse ato foi lançado à meia-noite. Vários deputados não conseguiram comprar passagem de última hora. Foi imprudente e desrespeito. Nós ficamos duas semanas sem sessões, com a Câmara parada, para agora votar a toque de caixa propostas que impactarão muito a vida da população.”
