O PL avalia que seu candidato à prefeitura do Rio de Janeiro, seja ele quem for, só terá chances de ir ao segundo turno com Eduardo Paes se Jair Bolsonaro entrar de cabeça na campanha.
O problema é que no PL existe a incerteza da participação do ex-presidente na campanha. Bolsonaro não tem mostrado interesse em participar.
Integrantes do partido consideram altas as chances do ex-presidente decidir não se empenhar efetivamente em campanha alguma, isto é, não acompanhar o candidato nas agendas e encontros políticos. “Ele é instável, não dá para prever os passos dele”, analisou um aliado.
Valdemar da Costa Neto, presidente do partido, não abre mão de ter a participação de Bolsonaro na escolha do nome para o Rio de Janeiro. Agora, o partido está entre três candidatos: o deputado e ex-chefe da Abin Alexandre Ramagem, o senador Carlos Portinho e o deputado e ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello.
Enquanto Bolsonaro não bate o martelo sobre o candidato, e não participa das discussões políticas sobre o Rio de Janeiro, Tarcísio Motta, do PSol, vem se consolidando como o único oponente de Eduardo Paes.