Com Bruna Lima, Edoardo Ghirotto, Eduardo Barretto e João Pedroso de Campos

Pessimismo contamina clima da reforma tributária no Senado

Nos últimos dias, senadores têm visto com descrédito a articulação do governo para aprovar a reforma tributária ainda neste ano

atualizado 20/10/2023 16:35

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Presidente do Senado Federal Rodrigo Pacheco Vinícius Schmidt/Metrópoles

Com o relatório do senador Eduardo Braga previsto para esta terça-feira, dia 24 de outubro, o pessimismo tem contaminado cada vez mais os senadores aliados ao governo sobre a possibilidade de encaminhar a votação da reforma tributária ainda neste ano.

Algumas derrotas do governo, como a aprovação do marco temporal no plenário e da PEC do Plasma na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), mostram que a articulação do governo no Senado está desarranjada e a perspectiva não é promissora.

Braga deve propor uma série de modificações no texto da reforma e, ao contrário de alguns senadores governistas, não defende que o texto seja fatiado para que a parte consensual entre Câmara dos Deputados e Senado seja aprovada logo.

Se não houver fatiamento, o texto volta para a Câmara, o que significa que o governo terá que pagar uma fatura altíssima pela aprovação. Jaques Wagner, líder do governo no Senado, do PT da Bahia, tem sido cobrado pelos pares para melhorar a articulação e destravar cargos e emendas para senadores.

No final do ano, o governo também terá que contar com a boa vontade do Congresso na aprovação da lei orçamentária do ano que vem, o que significa que o timing para aprovar a reforma é cada vez mais exíguo.

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