Com Bruna Lima, Edoardo Ghirotto, Eduardo Barretto e João Pedroso de Campos

O “risco Damares” como argumento para criar a Guarda Nacional

Ministério da Justiça propôs Guarda Nacional para proteger sedes dos Três Poderes; proposta está na Casa Civil desde janeiro

atualizado 26/05/2023 9:45

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Bolsonaro PGR 8 de janeiro - Bolsonaristas Hugo Barreto/Metrópoles

Integrantes da gestão Lula têm citado cenário pós-2026 para defender a criação de uma Guarda Nacional que proteja prédios do governo federal em Brasília. O argumento cita riscos à segurança das sedes dos Três Poderes se a próxima governadora do DF for uma extremista, como a senadora bolsonarista Damares Alves.

A criação de uma Guarda Nacional subordinada ao Ministério da Justiça foi proposta pela pasta em janeiro, após os atos terroristas na capital. Desde então, o texto está parado na Casa Civil. Se receber o aval do Planalto, o projeto será enviado ao Congresso.

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Pouco antes, os manifestantes haviam invadido Congresso Nacional e Palácio do Planalto
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Bolsonaristas invadem e depredam STF

A proposta busca evitar que a segurança dos prédios do governo federal fique apenas nas mãos da Polícia Militar do DF. A corporação, que responde ao governo local, teve diversos integrantes presos por omissão nos atos golpistas, inclusive o comandante-geral.

Em um cenário em que o próximo governo distrital seja bolsonarista e o federal siga à esquerda, há receios de como a PM se comportaria na segurança dos Três Poderes. A Força Nacional poderia ser usada pelo governo federal, mas a operação demandaria tempo e serviria apenas em casos pontuais.

Ex-ministra de Jair Bolsonaro, Damares se elegeu senadora pelo DF com facilidade no ano passado. Teve 714 mil votos, ou 45% do total.

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