No dia em que se reuniu com o procurador-Geral da República (PGR) Augusto Aras, o presidente Lula deu uma sinalização sobre a escolha de seu sucessor, que deve ser feita nas próximas semanas.
Em conversa com interlocutores na manhã desta quinta-feira (17/8), Lula disse que só tinha dívida em aberto com uma pessoa: o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Por seu trabalho à frente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), segundo Lula, Moraes garantiu um pleito dentro da conformidade, o que permitiu sua eleição.
No contexto em que se deu a conversa, segundo aliados, o sentido foi um só: a pressão pela campanha de recondução de Aras, de Rui Costa e Jaques Wagner, não tem tanto peso quanto a opinião de Alexandre.
Moraes, como mostrou a coluna, foi o primeiro padrinho da candidatura de Paulo Gonet, vice-procurador-geral-eleitoral, à PGR. Gonet conta também com o apoio do ministro do STF Gilmar Mendes.